Publicado em: 19/11/2025

Motorista que teria sido mantido refém e amarrado à bomba confessa que inventou história

Ele mesmo teria criado a falsa bomba, se amarrado e quebrado o vidro do caminhão. Caso ocorreu no último dia 12, no Macroanel Mario Covas, em São Paulo

Midiamax, Osvaldo Sato
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Ele contou ter sido agredido por três criminosos, que teriam rendido ele na estrada. (Foto: Reprodução, X)

O motorista de 52 anos, parou a carreta atravessada na pista e acionou a polícia, dizendo que estava sob ameaça, no último dia 12, confessou à Polícia Civil que inventou toda a história. Ele mesmo teria criado a falsa bomba, se amarrado e quebrado o vidro do caminhão.

O episódio ocorreu no último dia 12 e provocou mais de cinco horas de bloqueio no Rodoanel Mário Covas, em Itapecerica da Serra.

Segundo informações da Agência Estado, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o motorista foi indiciado por falsa comunicação de crime após admitir que produziu o simulacro de bomba. As investigações seguem com a Polícia Civil de Taboão da Serra.

O delegado Nico Gonçalves afirmou que a confissão ocorreu quando o homem foi confrontado com contradições em seu relato. Segundo o delegado, ele disse que fez tudo para chamar atenção da categoria dos caminhoneiros. A polícia ainda apura se ele agiu sozinho. Ele afirma que não contou com a ajuda de ninguém, mas a investigação continua para esclarecer o caso.

No dia do incidente, ele foi encontrado dentro do caminhão, com as mãos amarradas e ao lado da falsa bomba. A via ficou totalmente interditada. Após ser retirado do veículo, o motorista foi levado ao hospital porque dizia estar em estado de choque. Ele contou ter sido agredido por três criminosos, que teriam rendido ele na estrada.

Em entrevista à TV Record, o homem afirmou que retornava de uma viagem ao Peru transportando explosivos, embora a empresa Sitrex, responsável pelo caminhão, tenha informado que o veículo estava vazio e seguia para a matriz em São Bernardo do Campo. A Sitrex disse ainda que o motorista cumpriu todos os procedimentos de segurança e descanso. A empresa não confirmou o ponto de partida da viagem mencionado por Dener.

O caso, inicialmente registrado como tentativa de roubo, agora segue como falsa comunicação de crime, enquanto a polícia tenta entender o motivo da farsa.