Publicado em 19/09/2024 às 09:58, Atualizado em 19/09/2024 às 11:59
Sites alvos da operação registraram mais de 12 milhões de visitas no último ano
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) deflagrou na manhã desta quinta-feira (19), a Operação 404, contra pirataria. A operação está em sua sétima fase. Mato Grosso do Sul participa da ação. Segundo informações, os sites alvos da ação registraram mais de 12 milhões de visitas no último ano
Foram suspensos 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegais. Estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão. Diversos materiais relacionados aos crimes foram apreendidos em decorrência das ordens judiciais.
Também houve a desindexação de conteúdo em mecanismos de busca e remoção de perfis e páginas em redes sociais.Conteúdos em áudio e vídeo, como jogos e músicas, foram removidos.
A ação foi coordenada pelo Ciberlab (Laboratório de Operações Cibernéticas) pelas Polícias Civis do Espírito Santo, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Paraná, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de São Paulo e os Ministérios Públicos de São Paulo e Santa Catarina.
Investigados
Os investigados são suspeitos de distribuir conteúdo pirata em sites e plataformas digitais, prática que causa prejuízos significativos à economia e à indústria criativa, além de ferir os direitos de autores e artistas. As perdas para o setor cultural e criativo são significativas, mas os danos vão além do impacto econômico.
Segundo informações, os sites alvos da ação registraram mais de 12 milhões de visitas no último ano, expondo uma grande quantidade de consumidores a riscos de segurança digital. Isso evidencia que o uso de plataformas ilegais não só prejudica os detentores de direitos autorais, mas também coloca em risco as informações pessoais e financeiras dos usuários.
Parceira internacional
O MJSP contou ainda com a participação dos órgãos de aplicação da lei e associações de proteção à propriedade intelectual brasileiros e de outros países, como Argentina, EUA, Paraguai, Peru e Reino Unido.
O nome faz referência ao código de resposta do protocolo HTTP que indica quando uma página não é encontrada ou está indisponível. Uma das principais ações da operação é tornar indisponíveis os serviços criminosos que violam os direitos autorais das vítimas.