Publicado em 13/04/2020 às 00:40, Atualizado em 13/04/2020 às 04:44

400 metros de redes são apreendidas pela PMA de Anaurilândia no rio Paraná

Da Redação, Ivi Hoje, PMA
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Policial ambiental retirando as redes do rio Paraná. Imagem: (PMA/Divulgação)

Uma das preocupações da PMA (Polícia Militar Ambiental) relativamente à pesca predatória é o uso de petrechos proibidos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca. Durante fiscalização no lago da usina Sérgio Motta, no rio Paraná, policiais da PMA do Grupamento de Porto Primavera, em Anaurilândia, que trabalham na “Operação Semana Santa), apreenderam na madrugada e manhã de hoje (12), oito redes de pesca armadas, medindo ao todo 400 metros.

Parte das redes estavam armadas, inclusive, nas proximidades do aterro da Usina, que se trata de local proibido para a pesca e outra parte nas proximidades Três Barras. Os infratores não foram identificados. Os policiais soltaram aproximadamente 10 quilos de pescado que estavam presos às redes, porém, vivos.

O uso de petrechos proibidos do tipo redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros. Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam, além de pescadores amadores utilizarem estes petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Também armam redes emendadas, às vezes com mais de 2 km como se fosse rede única, sendo que a legislação só permite no máximo 100 metros, localizadas, a pelo menos, 150 metros uma da outra.

A PMA continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.