Publicado em 14/10/2023 às 14:33, Atualizado em 14/10/2023 às 18:34
O crime aconteceu na véspera de Natal do ano de 2005
João Carlos Gimenes Brites, acusado de matar o indígena Dorvalino Rocha, em 2005, na cidade de Antônio João, vai a júri popular no próximo dia 27 de novembro, na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo.
Brites será julgado 18 anos após a morte de Dorvalino que aconteceu na véspera do Natal de 2005. O despacho, assinado pelo juiz Claudio de Paula dos Santos, é do dia 18 de setembro. Um dos advogados de acusação será o secretário do Ministério dos Povos Indígenas do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Eloy Terena.
A vítima era da etnia Guarani-Kaiowá e no dia do assassinato, estava caminhando em uma estrada no interior da fazenda Fronteira, indo colher mandioca para o almoço da família, quando um veículo se aproximou.
Os ocupantes teriam sido contratados para impedir que os indígenas ocupassem uma fazenda. Armados, quatro homens desceram do veículo. Em seguida, o motorista, João Carlos Gimenes Brites, 38 anos, atirou duas vezes na direção de Dorvalino.
O indígena foi atingido por dois tiros, um no pé e outro no peito. Na ocasião, o Dorvalino chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.