Publicado em 27/01/2023 às 16:18, Atualizado em 27/01/2023 às 20:31
Animal sem raça definida, encontrava-se debilitada, amarrada pelo pescoço com uma corda de um metro, causando enforcamento
Uma equipe da PMA recebeu denúncias quinta-feira (26) à noite, de que havia um cão debilitado com ferimento no pescoço pela corda curta, em que estava amarrado, sangrando e uivando muito de dor e que teria sido abandonado em uma residência no bairro Ipê Roxo, em Costa Rica.
A Ambiental foi ao local, confirmou a denúncia e verificou que o animal, uma fêmea de médio porte e sem raça definida, encontrava-se debilitada, amarrada pelo pescoço com uma corda, medindo aproximadamente um metro, causando enforcamento do cão provocando ferimentos e inchaços no pescoço pela profundidade da ferida que já exalava forte odor e com muitas larvas.
O animal apresentava-se magro, com sinais de desnutrição e não havia água e nem alimentos no local, bem como abrigo adequado, sendo que a única proteção contra intempéries seria uma pequena casinha de plástico que se encontrava em condições precárias, cheia de fezes e urina.
Como o animal uivava de dores, o que causava comoção na equipe, os Policiais o levaram ao quartel da Polícia Militar Ambiental e iniciaram os cuidados, hidratando-o, alimentado e colocando remédios para desinfeção dos ferimentos, para alívio das dores, estas, que faziam com que a cadela ficasse em desespero.
Enquanto uma equipe cuidava, inclusive removendo as larvas do ferimento, outro Policial procurava ajuda profissional e não conseguia lugar para atendimento do animal. Pela manhã, a equipe foi informada sobre uma médica veterinária que poderia atender o cão voluntariamente, pois a profissional, segundo a informante, adorava animais.
Assim que contatada, hoje (27) cedo, Roberta Ferreira de Sá, prontamente atendeu o animal e continua o examinando e orientando os Policiais no tratamento da cadela, que continua no quartel da PMA. A equipe agora inicia as buscas do autor, ou autores do crime ambiental e o fato também foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil, responsável pela investigação da autoria criminal. A pena para o crime de maus-tratos a cães e gatos é de dois a cinco anos de reclusão. Na parte administrativa, assim que identificado, o criminoso será multado pela Polícia Militar Ambiental em até R$ 3 mil reais.