Publicado em 02/12/2024 às 14:49, Atualizado em 02/12/2024 às 18:50
Total da nota seria R$ 1.915, mas vigilante pagou apenas R$ 13,88 pelos produtos
Duas mulheres foram presas por furto qualificado após alterarem valores de mercadorias e uma delas pagar R$ 1901,12 a menos pela compra feita em um atacadista na Avenida Marechal Deodoro, Bairro Coophavila II, em Campo Grande, no último sábado (30). Elas passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira (2).
Conforme o boletim de ocorrência, a mulher de 39 anos trabalhava como caixa no local e estava passando as compras da namorada, vigilante de 35 anos, com os valores dos produtos totalmente alterados. O segurança do local ficou sabendo do crime e acionou a Polícia Militar que foi até o atacadista. O valor da compra deveria totalizar R$ 1.915, no entanto, a autor pagou apenas R$ 13,88.
Elas foram abordadas ao final da passagem dos produtos pela equipe de prevenção do atacadista e a funcionária do local correu para o banheiro, já a namorada foi para o carro que estava no estacionamento. No entanto, as mulheres já estavam sendo acompanhadas por câmeras de segurança e foram presas pelos militares.
Por estarem muito agressivas, ambas foram algemadas e levadas até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Cepol onde o caso foi registrado como furto qualificado. Em depoimento, a funcionária do mercado contou que estava trabalhando quando foi avisada pela gerente que não poderia passar as compras de sua namorada. Ela afirmou então que a vigilante pagou os produtos que já haviam sido passados e saiu estressada do local, deixando o restante dos produtos no carrinho.
A mulher ainda alegou que não alterou nenhum preço já que todos os pacotes têm códigos de barras registrados no sistema. E logo depois, ela começou a passar mal, fechou o caixa e foi para o banheiro. Mas nega que tenha furtado qualquer produto junto com sua namorada. A vigilante confirmou a história.
Na manhã desta segunda-feira elas passaram por audiência de custódia e o juiz Albino Coimbra Neto concedeu a liberdade provisória para ambas, determinando que elas mantenham o endereço atualizado nos autos e compareçam a todos os atos do processo. Elas foram soltas no início da tarde. A vigilante tem uma passagem por violência doméstica e não foram encontrados registros criminais em nome da caixa do supermercado.