Publicado em 10/02/2022 às 09:22, Atualizado em 10/02/2022 às 13:24
Vítima estava visitando parentes quando o homem apareceu e invadiu a casa
Uma grávida de 18 anos acabou sendo espancada a socos e pauladas nessa quarta-feira (9), em Campo Grande, pelo ex-marido de 25 anos, no bairro Los Angeles, quando ela visitava parentes.
Segundo a vítima, ela havia ido até à casa de uma prima quando por volta das 18 horas, o autor apareceu e passou a agredi-la com socos e pauladas na perna. O homem, segundo a jovem, não aceita a separação. Ele invadiu a residência e passou a perseguir a vítima.
A grávida conseguiu se esconder em um dos quartos da casa e quando o autor percebeu, que a prima da vítima tinha chamado a polícia, ele fugiu. Foi descoberto que o autor tinha um mandado de prisão em aberto contra ele. O caso foi registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Denuncie, não se cale!
Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.
Funcionam na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca; Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.
Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – 180 -, é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres em todo o Brasil, mas não serve para emergências.
As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.