Publicado em 06/06/2024 às 19:21, Atualizado em 06/06/2024 às 23:25

Motociclista morre a caminho de empresa para entregar uniforme após ser demitido

O motociclista, que estava com o capacete, sofreu um impacto violento na cabeça e morreu no local

Midiamax/Uol,
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Bombeiros tentaram reanimação, mas sem sucesso. (Henrique Arakaki)

Um vídeo de câmeras de segurança registrou o acidente em que o motociclista Anky Ferreira Miranda, de 19 anos, morreu quando estava a caminho do trabalho – no qual havia sido demitido – para devolver o uniforme. Ele bateu em um poste de iluminação na Avenida Eduardo Elias Zahran, na Vila Antonio Vendas, em Campo Grande, e não resistiu aos ferimentos, morrendo no local.

O acidente aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (6), quando, por motivos ainda a serem apurados, o motociclista perdeu o controle da direção – aparentemente sozinho – e bate diretamente no poste.

Pelas imagens, nota-se que não há nenhum veículo passando pela via em que a vítima transita, quando a motocicleta aparenta invadir a calçada e bater contra o poste.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local, tentou reanimação, mas Anky não resistiu. Devido à colisão, ele – que era habilitado e estava com o capacete – sofreu um impacto violento na cabeça, o que pode ter ocasionado sua morte.

Conforme o delegado plantonista, Gabriel Desterro, a suspeita da polícia é que há um semáforo mais a frente que muitas vezes gera um leve engarrafamento no trecho onde aconteceu o acidente.

“E se a pessoa está em uma velocidade elevada, muitas vezes não dá tempo, e tenta tirar, principalmente quando são motos, dos veículos e jogar em direção à calçada”, explicou o delegado.

A perícia não identificou marcas de frenagem na pista e, Desterro ainda disse à reportagem que a “chance do excesso de velocidade ser uma das causas é grande”.

Informações que constam no boletim de ocorrência são de que os peritos encontraram 2 gramas de maconha na bolsa que o motociclista carregava, além de um aparelho celular e um envelope com documentação da moto. O entorpecente foi levado para a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

O caso foi registrado como morte a esclarecer e portar drogas para consumo pessoal.

Motociclista era promotor de vendas

Um familiar contou que o Anky Ferreira Miranda era promotor de vendas, mas não detalhou de qual empresa.

A moto conduzida pelo jovem foi adquirida no mês passado e, de acordo com o delegado, estava com os documentos em dia. Por ser um veículo novo, por enquanto, é descartado problema mecânico que possa ter causado o acidente.