Publicado em 07/05/2020 às 09:51, Atualizado em 29/11/2022 às 23:09
O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, também determinou que Evaldo fique atrás das grades
Evaldo Christyan Dias Zenteno, 22 anos, vai a júri popular em junho pela morte do filho de dois anos. A criança Miguel Henrique dos Santos Zenteno foi colocada em uma bacia, dormindo e morreu asfixiada.
Segundo a sentença de pronúncia, o julgamento será por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, meio cruel e recurso que dificulta a defesa da vítima.
O juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, também determinou que Evaldo permaneça atrás das grades. Na decisão, o magistrado destaca as divergências no depoimento do preso.
Na delegacia, ao ser preso disse que estava com depressão devido à traição da ex-mulher, mãe da criança. Então, encheu a bacia e colocou a criança ainda de roupa para se afogar sozinha.
Em juízo, Evaldo relatou que foi dar banho na criança e a deixou na bacia para ver se acordava. Em seguida, foi até outro cômodo para mexer no celular e quando voltou o menino tinha se afogado.
O caso - Evaldo foi preso depois de levar o filho já morto para a Santa Casa de Campo Grande. Em um primeiro momento afirmou que o menino havia sido jogado em um córrego durante um assalto.
A polícia foi chamada e logo os furos na versão começaram a aparecer. O jovem então confessou ter matado Miguel Henrique com ajuda de dois comparsas.
Alegou que foi orientado por um amigo a tirar a vida do próprio filho para se vingar da ex-mulher, mãe da criança, de quem estava separado há dois meses.
Ele chegou a levar a polícia até a casa do suspeito, mas no local as equipes descobriram que Evaldo estava novamente mentindo. Diante da situação, acabou confessando ter cometido o crime sozinho.
Com informações e imagem do Campo Grande News.