Publicado em 22/10/2024 às 19:36, Atualizado em 22/10/2024 às 23:39
Motoristas revelam vantagens e desvantagens da modalidade
A mulher, de 34 anos, presa nesta segunda-feira (21) após agredir motorista de aplicativo durante roubo e lutar com policiais militares, alegou à Polícia Civil que levou o celular da vítima após programa sexual não pago. Ela passou por audiência de custódia nesta terça-feira (22).
Em depoimento na delegacia, a suspeita alegou que faz programa há 11 anos e foi chamada pelo motorista de aplicativo para outro programa. A princípio, o motorista foi até a região central para buscar uma passageira, contudo, ela não apareceu. Conforme relato da suspeita, o trabalhador disse para ela: “Sobe aí então, já estou encerrando meu expediente ‘bora’ dar uma curtida (sic)”.
A mulher afirma que fez programa para o motorista, que não teria pagado, e por isso roubou o celular dele como forma de pagamento. Ela nega que tenha cuspido nos policiais militares.
Embarcou o passageiro errado
O motorista de aplicativo disse à Polícia Civil que foi acionado até um bar na Rua Temístocles, no Centro, para embarcar um passageiro. Contudo, ao chegar no local, a mulher entrou no veículo. O motorista alega ter recebido uma mensagem do passageiro questionando o erro. “Você é retardado? Agora você leva essa pessoa (sic)”, dizia a mensagem.
Então, retornou até o local de embarque e pediu para a mulher descer, que respondeu o chamando de abusado. Ele alega ter sido ameaçado de morte e que a suspeita deu socos nele, além de levar o celular do motorista de aplicativo.
A vítima conseguiu pegar um celular emprestado e acionar a Polícia Militar, que foi até o ponto de embarque e não encontrou a autora.
O motorista de aplicativo e a equipe rastrearam o celular e foram até a residência indicada, onde foram recebidos por uma mulher, que mandou todos da casa saírem. A vítima reconheceu a autora e os policiais pediram o celular de volta.
Resistência
A criminosa, contudo, voltou para a casa e tentou fugir pulando o muro, mas foi capturada. A equipe a levou até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol, e a suspeita teria ofendido os policiais durante o trajeto.
Já na Delegacia, estava bastante alterada, resistiu à prisão, desacatou os policiais e até entrou em luta corporal, desferindo socos, mordidas e cuspidas no comandante da equipe.