Publicado em 18/07/2020 às 04:30, Atualizado em 25/11/2022 às 21:33

Policial civil de MS envolvido em polêmica por criticar Reinaldo Azambuja é demitido

Resolução desliga Tiago Henrique Vargas da Polícia Civil em um dos processos disciplinares que ele responderia

Da Redação, Por Midiamax
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Tiago Henrique Vargas / Imagem: Reprodução/Instagram

Foi publicada no DOE (Diário Oficial do Estado) desta sexta-feira (17) a demissão do investigador de Polícia Judiciária Tiago Henrique Vargas. A decisão consta na Resolução “P” Sejusp-MS n° 343/2020, assinada pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira.

Tiago atuava como investigador da Polícia Civil e era lotado na cidade de Pedro Gomes, a cerca de 310 km de Campo Grande. Ele ficou em evidência quando envolveu-se em polêmica por criticar, em suas redes sociais, o deputado federal Eliseu Dionísio (PSDB), no ano de 2017. A partir do episódio, o investigador foi transferido, à revelia, de Campo Grande para o município de Pedro Gomes. Tiago sustenta que a mudança era retaliação por suas manifestações na internet contra o parlamentar.

A publicação desta sexta-feira ocorre cerca de três anos do episódio e não é clara se há relação com a postura de Vargas nas redes sociais. Conforme a resolução, o agora ex-investigador da Polícia Civil teria infringido a Lei Orgânica da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, com “transgressões de natureza grave”.

A base legal da demissão aponta, por exemplo, que Vargas desobedeceria preceitos éticos e atos normativos da corporação e não cumpria o princípio da hierarquia funcional, dentre outros, como no desrespeito ao inciso XXX do artigo 156 da Lei Orgânica (simular doença para esquivar-se do cumprimento do dever) e o inciso IV do artigo 172 (ameaça ou ofensa física contra superior hierárquico, funcionário ou particular).

A decisão publicada em resolução nesta sexta-feira diria respeito a um de dezenas de processos disciplinares promovidos contra Vargas na Corregedoria da Polícia Civil. A reportagem entrou em contato com o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS), que afirmou estar tomando ciência da decisão para se pronunciar.

Com informações e imagem do site Midiamax