Publicado em 06/10/2024 às 22:45, Atualizado em 07/10/2024 às 03:15

Eleições 2024: Ivinhema reelege Juliano Ferro a prefeito com 12.838 votos

Além de Juliano, Fábio do Canto (União Brasil) concorreu ao pleito do município

Karina Campos , Midiamax
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Foto Divulgação

Com 12.838 votos em Ivinhema, Juliano foi reeleito a prefeito do município. O candidato do PSDB ficou com 81,29% dos votos nas Eleições de 2024, que aconteceram neste domingo (6).

Além de Juliano, Fábio do Canto (União Brasil) concorreu ao pleito do município.

São 21.309 aptos a votar na cidade, representando um aumento de 8% no eleitorado do município.

Agora reeleito, Juliano Ferro é casado, empresário e tem 41 anos. Neste pleito, Ferro integrou a coligação Unidos por Ivinhema, composta pela Federação PSDB Cidadania (PSDB e Cidadania), PP, PSD, Podemos e PL.

O prefeito já foi eleito vereador do município em 2016 e tentou, se elegendo, a prefeito em 2020.

Na chapa, o vice-prefeito eleito é a Professora Angla.

Histórico

Juliano Ferro se autodenomina o prefeito “mais louco do Brasil”. Nos seus mandatos, acumula declarações e atitudes polêmicas. Recentemente, Ferro confirmou que comprou carros e um imóvel de um investigado em operação contra o tráfico de drogas.

“Você vai perguntar para ele: ou, você mexe com tráfico de droga?”, disse sobre os negócios com o traficante. E as compras acabaram sendo investigadas pela Polícia Federal, que alegou omissão de bens na declaração do candidato à Justiça Eleitoral.

No “currículo” do político também tem cancelamento de Festa do Peão investigada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por irregularidade, eventos públicos para autopromoção e condenação por flagra.

Condenado em 2019 por porte ilegal de arma de fogo e disparo, após ser flagrada abrindo uma garrafa com uma pistola, Juliano teve pena fixada em 3 anos.

A condenação à prisão em semiaberto é decorrente de episódio ocorrido em 2015, quando em uma festa entre amigos, em uma chácara, o vereador teria usado uma pistola para abrir uma garrafa de cerveja.

A façanha foi registrada por amigos e compartilhada em vídeos de WhatsApp, servindo como prova em inquérito policial. No entanto, o vídeo não consta na íntegra nos autos, apenas fotos.

A sentença transitou em julgado em 9 de maio deste ano. O processo tramita agora no STF (Supremo Tribunal Federal).

Esta condenação serviu de motivo para um pedido de indeferimento do registro de candidatura aberta pelo empresário Adriano Nunes da Silva, em agosto. Na época, Ferro disse ao Jornal Midiamax que não há trânsito em julgado por conta do trâmite no STF e que o pedido tem viés político.