Publicado em 10/08/2022 às 09:31, Atualizado em 10/08/2022 às 13:39
Magistrado da 2ª Vara de Ivinhema também determinou quebra de sigilo do celular de Vinícius Mattos de Souza
O juiz Roberto Hipólito da Silva Junior, da 2ª Vara Criminal de Ivinhema decretou na tarde desta terça-feira (9) a prisão preventiva do lutador de MMA (sigla em inglês para artes marciais mistas) Vinícius Mattos de Sousa, 27, o “Martelo”, preso na segunda com 46 quilos de cocaína pura.
Durante audiência de custódia, o magistrado converteu o flagrante em prisão preventiva (sem prazo determinado). Roberto Silva Junior também determinou a quebra de sigilo do celular de Vinícius, que será encaminhado para perícia. O objetivo é tentar descobrir quem o contratou para levar a droga até São Paulo (SP).
O juiz de Ivinhema ainda acatou pedido da Polícia Civil e determinou incineração da cocaína. Cálculo feito por policial da fronteira a pedido do Campo Grande News revela que a droga seria entregue na capital paulista a pelo menos R$ 3,2 milhões de reais.
A pedido da defesa de Vinícius de Sousa, o juiz determinou à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) que tome “todos os cuidados necessários” com a segurança do preso para resguardá-lo de investidas de outros detentos envolvidos com o crime organizado.
Em caso de transferência para presídio, o magistrado determinou que o lutador não seja encaminhado para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Vinícius está na carceragem da Polícia Civil.
Prisão - O lutador de MMA foi preso por volta de 11h40 de segunda-feira no posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na BR-376, no município de Ivinhema.
A cocaína estava em compartimento oculto no porta-malas de um Sandero com placa de Dourados. O carro está em nome de outra pessoa. Vinícius contou que tinha sido contratado para pegar o carro com a droga em Dourados para levar até a capital paulista.
Ao contrário de informação divulgada inicialmente, o lutador é natural de Camapuã, onde mantém residência atualmente. Até segunda-feira, ele era servidor contratado no município de Camapuã (segundo documento anexado ao processo), ocupando o cargo de monitor na Secretaria Municipal de Assistência Social.