Publicado em 22/06/2020 às 10:58, Atualizado em 22/06/2020 às 15:15
Caso aconteceu durante confusão em um posto de combustíveis, dia 25 de janeiro
Policial militar denunciado pelo homicídio de Gustavo Henrique Azevedo da Silva, de 19 anos, tentou pela terceira vez liberdade provisória. Ele teve mais um pedido negado pelo Judiciário e continua respondendo preso pelo crime cometido em 25 de janeiro, na cidade de Ivinhema.
O juiz afirma que não há fundamentos ou fatos novos que justifiquem a alteração da decisão que converteu em preventiva a prisão em flagrante. O pedido foi indeferido na última semana e o policial militar segue preso.
Relembre o Caso
Equipe da Polícia Militar fazia rondas quando se deparou com uma aglomeração de pessoas em um posto de combustíveis. Na ocasião viram Gustavo caído. Testemunhas afirmaram que momentos antes houve uma briga e o motorista de um carro preto foi agredido, quando o passageiro do carro teria dado um tiro.
Assim, a equipe iniciou buscas pelo suspeito, quando ele se apresentou ao quartel, identificando-se como um soldado da PM. Ele então foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde relatou sua versão sobre o ocorrido. O PM alegou que estava com amigos no pátio do posto, quando um deles se envolveu em uma briga.
O suspeito afirmou que tentou separar e chamou os amigos para irem embora do local. Porém, quando todos estavam dentro do veículo, Gustavo e outras pessoas teriam supostamente cercado o automóvel. Gustavo teria dado um soco no PM que, ao perceber que a vítima fez menção de pegar algo na cintura, atirou uma vez com pistola.
O soldado relatou ainda que no momento em que chegava ao quartel da PM, um grupo em uma picape e em duas motos passou atirando e ele revidou. Mais tarde, a polícia constatou no hospital que Gustavo deu entrada com um disparo no tórax e outra pessoa chegou procurando atendimento com um ferimento na perna.