Publicado em 07/12/2021 às 15:49, Atualizado em 07/12/2021 às 20:53

Ivinhema - Polícia Civil desmonta Laboratório Clandestino de Agrotóxicos e prende três em flagrante

Da Redação, Ivi Hoje, PC Ivinhema
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Dois suspeitos fabricavam o produto adulterado em um laboratório caseiro, enquanto líder do esquema revendia os agrotóxicos para produtores rurais de toda a região. As suspeitas são de que o indivíduo "lavava" o dinheiro obtido em empresas da cidade, inclusive em um clube de pôquer.

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De acordo com informações obtidas pelo Portal Ivi Hoje, a Polícia Civil de Ivinhema prendeu em flagrante, nesta manhã de terça-feira, 07 de Dezembro, três indivíduos por crime contra as relações de consumo. O Setor de Investigações Gerais da cidade chegou à informação de que uma propriedade rural de Ivinhema estaria sendo utilizada para atividades ilícitas.

Chegando ao local, se depararam com um indivíduo de 27 anos que recém havia chego à propriedade dirigindo uma caminhonete. Após avistar os investigadores, o criminoso tentou se evadir com o veículo, tendo parado apenas após um dos policiais realizar disparos contra os pneus.

Dentro da chácara foram encontrados outros dois suspeitos, de 32 e 24 anos de idade, inúmeros galões de agrotóxicos adulterados, uma caixa d'água de 1.000 litros cheia de agrotóxicos em processo de adulteração, matéria prima para a fabricação do produto adulterado, incluindo diversos quilos de inseticida já vencido e que apresentava forte odor, rótulos e tampas falsificados para o envase, bem como uma máquina importada utilizada para selar os produtos por meio de indução eletromagnética. O agrotóxico adulterado, segundo consta das notas de venda encontradas com o fornecedor, estava sendo vendido para inúmeras propriedades rurais que plantam nas cidades da região.

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Imediatamente os criminosos confessaram o esquema e relataram estar produzindo a substância desde o início do ano na cidade. O criminoso encarregado de fabricar o produto adulterado alegou ainda que já havia sido preso pelo crime no estado de São Paulo mas estava respondendo em liberdade.

Foram apreendidos todos os materiais ilícitos e dois veículos utilizados no esquema criminoso.

Frente ao estado de flagrância, foram conduzidas buscas em um bar utilizado como clube de poquer, onde foram encontrados mais galões do produto e documentos levando a crer se tratar de esquema de lavagem de dinheiro. Na residência do líder do esquema criminoso foram encontrados mais documentos comprovando os crimes e a venda dos agrotóxicos adulterados.

Os suspeitos foram autuados em flagrante por crime contra as relações de consumo (art. 7º, III da Lei 8.137/90), com pena de 2 a 5 anos de detenção e serão investigados por lavagem de capitais, este último com pena de 3 a 10 anos de prisão.