Publicado em 28/12/2022 às 09:26, Atualizado em 28/12/2022 às 13:36
A retirada deste material, como esta quantidade de redes dos rios, impede a degradação dos cardumes
Já são 1.500 metros de redes de pesca retirados pela PMA de Aparecida do Taboado em duas operações efetuadas nos últimos 10 dias em rios da região, durante a operação Piracema. No dia 18, uma equipe havia retirado 11 redes, medindo 500 metros nos rios Paraná e Quitéria.
Desta vez, nos rios Paraná e Pântano, outra equipe retirou dos dois rios, 27 redes de pesca, algumas emendadas, tomando grandes trechos dos rios, medindo aproximadamente 1.000 metros, que estavam armadas ilegalmente em diversos pontos dos cursos d’água fiscalizados, no período entre a madrugada de terça-feira (27) até à noite.
Durante a retirada dos petrechos ilegais foram soltos em torno de 15 kg de peixes vivos que estavam presos às redes. A retirada de petrechos ilegais de pesca é um tipo principal de fiscalização preventiva que é fundamental e tem sido prioritária nos trabalhos de combate à pesca predatória da PMA, pois a retirada deste material, como esta quantidade de redes (petrechos ilegais) dos rios, impede a degradação dos cardumes, tendo em vista o alto poder de captura destes tipos de petrechos, especialmente, neste período de piracema, em que grandes cardumes estão formados e subindo os rios para a reprodução.
Mesmo sendo muito difícil a prisão dos elementos que se utilizam desses petrechos ilegais, devido principalmente a avisos que recebem via celular sobre a presença dos Policiais e também em virtude do pouco tempo que levam para armar e conferir os peixes capturados pelas redes, ficando pouco tempo expostos.
Mais difícil ainda porque armam normalmente à noite. Petrechos como as redes que não são retiradas matam cardumes, mesmo quando os elementos as deixam armadas por algum motivo, ou esquecimento do local, ou por fuga da fiscalização. Até que se deteriorem pelas intempéries, os peixes continuam ficando presos nos materiais e morrendo.