Publicado em 17/11/2021 às 10:42, Atualizado em 17/11/2021 às 14:52
Polícia Militar Ambiental está monitorando os cardumes, tanto de dia quanto à noite, especialmente, neste período em que eles vão ficando maiores e ficam mais vulneráveis, principalmente em cachoeiras e corredeiras. Há também, uma estratégia de colocar equipes nos rios e nas estradas próximas de onde estão essas equipes, tendo em vista a facilidade de os infratores escaparem da fiscalização fluvial, em virtude da facilidade de serem avisados via celular.
Hoje (17), às 00h40, os policiais, que trabalham na vigilância de cardumes no rio Taquari receberam informações de que um infrator estaria praticando pesca predatória, em uma corredeira (local proibido para a pesca) na região conhecida como Pernambuco. A equipe então, avisou os policiais em terra para atentar para a possível saída do infrator e, pouco tempo depois, ele foi preso por pesca e transporte de produto da pesca predatória pela equipe terrestre.
A equipe o abordou na Estrada da Figueira, a aproximadamente 27 km da cidade de Coxim, em um veículo Ford Ka e, no porta-malas, foi encontrado uma saca plástica contendo oito exemplares de peixes (acima da cota permitida), sendo dois exemplares da espécie cachara, medindo 63 e 71 centímetros (abaixo da medida permitida), cinco exemplares da espécie Jurumpensen e um exemplar da espécie piraputanga, medindo 28 centímetros (abaixo da medida permitida), pesando tudo 6,5 kg.
Além disso, foi encontrada no veículo uma tarrafa ainda molhada (petrecho proibido para a pesca), que o infrator admitiu ter utilizado para a captura do pescado em uma corredeira próxima (local proibido), neste período proibido de defeso.
O veículo, o petrecho e pescado foram apreendidos. O pescador (43), um motorista, residente em Coxim, simplesmente infringiu quase todas as tipificações previstas na lei de crimes ambientais como pesca predatória. Pescar em período e local proibidos, com petrecho proibido e ainda capturar e transportar pescado em tamanho inferior ao permitido e acima da cota permitida.
O infrator recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia da cidade, juntamente com o material apreendido, onde ele foi autuado em flagrante, por crime ambiental de pesca predatória e saiu depois de pagar fiança de R$ 1,1 mil. A pena para o crime é de um a três anos de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 1.130,00.