Publicado em: 22/04/2025

Capataz que matou cunhado em fazenda é solto com tornozeleira

Decisão atende pedido do Ministério Público que representou pela liberdade provisória do acusado

CampoGrandeNews,
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Luiz Carlos quando foi preso pela equipe da Patrulha Rural da PM (Foto: Divulgação | PMMS)

A juíza Melyna Machado Mescouto Fialho concedeu liberdade provisória ao capataz Luiz Carlos Alves, assassino confesso do cunhado Jean Marcos Costa. O crime aconteceu em uma fazenda na cidade de Porto Murtinho, e o autor foi preso logo depois o homicídio. Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica por 90 dias, conforme decisão desta terça-feira (22).

Luiz foi preso enquanto fugia para a cidade de Caracol. O capataz foi encontrado por equipe da Patrulha Rural da Polícia Militar em uma estrada vicinal horas depois do crime na noite de domingo (20). Ele confessou ter matado o cunhado e afirmou que ele estava sendo agressivo com a esposa.

Segundo o depoimento do acusado, no dia do crime Jean e a esposa foram até a residência de Luiz para almoçarem e passarem o dia juntos. Os dois homens começaram a ingerir bebidas alcoólicas e às 15h a vítima foi embora, porém sua mulher ficou no local por mais uma hora.

Depois que ela foi embora e às 17h30 retornou para a casa do capataz dizendo que havia brigado com Jean. Minutos depois o rapaz apareceu e passou a xingar Luiz de “chifrudo” e perguntou onde a mulher estava. A vítima voltou para sua residência e começou a quebrar os móveis.

Ainda de acordo com o relato do capataz, Jean teria gritado “eu já estou voltando na sua casa”, foi quando ele viu o rapaz retornando para residência xingando sua esposa. Ele então deu o tiro para assustá-lo. Ao perceber que tudo ficou em silêncio, saiu e viu a vítima caída no chão. Ele então ligou para o patrão e contou o que havia acontecido e disse que iria se entregar para a polícia em Caracol, por isso, pegou o carro e seguiu em direção à cidade.

Hoje ele passou por audiência de custódia e como o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestou pela liberdade provisória, a juíza decidiu concedê-la com medidas cautelares. Sendo assim, Luiz será monitorado por tornozeleira eletrônica por 90 dias e deverá se manter distante da esposa e filhos da vítima. Ele também não pode manter contato com a família de Jean e nem sair da cidade sem autorização judicial.