Publicado em 23/10/2024 às 22:19, Atualizado em 24/10/2024 às 02:19
Vítima diz que sofre tortura psicológica extrema e procurou a delegacia por conta de ameaças
Com uma arma apontada para cabeça, uma mulher de 47 anos foi obrigada a entrar no carro de um agiota e foi agredida. O caso aconteceu no dia 15 de outubro, em Campo Grande, mas a vítima só procurou a delegacia de polícia na segunda-feira (21) por conta de ameaças constantes.
Acompanhada de uma advogada, a mulher contou aos policiais que foi chamada para conversar com o agiota, a quem deve dinheiro. No local combinado, não informado em boletim de ocorrência, foi obrigada a entrar no carro e houve discussão referente à dívida. Na sequência, ele colocou uma arma na cabeça da mulher e disparou.
A vítima contou que o revólver estava desmuniciado. Depois, ela foi agredida e o agiota a ameaçou, dando prazo até às 18 horas de segunda-feira para que transferisse a ele dois imóveis. Caso não fizesse, ele a mataria.
Ainda, segundo o boletim, o agiota causa "tortura psicológica extrema, com diversas mensagens ameaçadoras, inclusive com ameaças a sua filha". O caso foi registrado como extorsão e lesão corporal dolosa, na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, onde será investigado.