Publicado em 07/10/2020 às 10:10, Atualizado em 07/10/2020 às 14:14

No lago da usina Sérgio Motta no rio Paraná, PMA solta 10 Kg de pescado e apreende 900m de redes de pesca

Da Redação, Ivi Hoje,
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Durante fiscalização no lago da usina Sérgio Motta no rio Paraná, Policiais Militares Ambientais abordaram cinco embarcações com 14 pescadores profissionais que pescavam dentro das normas. Além disso, foram fiscalizados três lances de redes de pesca armados, medindo em torno de 900 metros, devidamente identificados com o nome e registro do pescador profissional e as redes estavam dentro das normas de tamanho de malha e distância de cada lance.

Porém, durante os trabalhos, desde a madrugada, até início da noite de terça-feira (6), 22 redes de pesca armadas, medindo ao todo 900 metros, foram apreendidas, por não respeitarem tamanho de malha e não estarem identificadas. Os infratores não foram identificados. Durante a retirada dos petrechos, os policiais soltaram aproximadamente 10 quilos de pescado que estavam presos às redes, porém, vivos.

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O uso de petrechos proibidos do tipo redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado com placas com número do registro e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros. Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam, além de pescadores amadores utilizarem estes petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Também armam redes emendadas, às vezes com mais de 2 mil metros como se fosse rede única, sendo que a legislação só permite no máximo 100 metros, localizadas, a pelo menos, 150 metros uma da outra.

Uma das preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória é o uso desses tipos de petrechos proibidos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, dessa forma, a PMA continuará com a fiscalização nos rios para evitar a pesca predatória, evitando que as pessoas armem os petrechos, ou pelo menos, fazer a retirada sem que tenha prejudicado os cardumes.

A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.