Publicado em 18/02/2020 às 22:35, Atualizado em 19/02/2020 às 01:43
Léo Veras foi assassinado na noite da última quarta-feira (12)
polícia do Paraguai suspeita que pistoleiros de uma facção criminosa de são Paulo, que fugiram da penitenciária regional de Pedro Juan Caballero no início do ano, estejam ligados com a execução do jornalista brasileiro Léo Veras, executado no país vizinho na noite da quarta-feira passada.
No entanto, as autoridades mantêm as investigações em sigilo e ainda não falaram sobre o que teria motivado o crime e quais seriam os mandantes. De acordo com o jornal “ABC Color”, os pistoleiros que participaram da execução seriam comparsas do narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, preso no ano passado. No entanto, não há indícios de que Minotauro esteja relacionado com o homicídio.
Por outro lado, o “Midiamax” apurou que o jornalista brasileiro investigava corrupção policial e pedia ajuda a colegas da imprensa de outras regiões para denunciar irregularidades que, por questões de segurança, ele não podia. Em janeiro, ao menos 75 presos ligados à facção fugiram do presídio em Pedro Juan Caballero.
Diretores da unidade, suspeitos de terem facilitado a fuga, foram presos. Na quinta-feira passada, o jornalista jantava com sua família em Pedro Juan Caballero, quando foi atacado por ao menos três pistoleiros. O grupo invadiu a residência, perseguiu e executou Léo Veras. Em seguida, colocaram uma mordaça nele e fugiram.