Publicado em 11/07/2021 às 10:45, Atualizado em 11/07/2021 às 14:55
Depois de intensificação da fiscalização no rio Paraná, principalmente no Lago da Usina Sérgio Motta e na foz do rio Pardo, nas proximidades do trecho que se começa a formar o lago da usina, com apreensões de muitas redes de pesca (petrecho proibido), a Polícia Militar Ambiental percebeu uma redução na quantidade de redes armadas, porém, não se pode dar descanso neste tipo de fiscalização porque a retirada deste tipo de petrecho ilegal é fundamental para a proteção dos cardumes.
Sábado (10) entre a madrugada e início da noite, mais cinco redes, medindo 250 metros foram retiradas novamente.
Desta vez no rio Pardo, no município de Santa Rita do Pardo. Aproximadamente 10 kg de peixes que estavam presos às redes de pesca foram soltos no rio. A equipe ainda fiscalizou 14 embarcações com 21 pescadores amadores e quatro profissionais que pescavam embarcados e todos pescavam legalmente.
Uma das maiores preocupações da PMA relativa à prevenção à pesca predatória são os petrechos proibidos que são armados por infratores, principalmente as redes de pesca, que além do alto poder de captura e depredação de cardumes, existe muita dificuldade de se prender os autores devido ao pouco tempo de exposição para armá-los nos rios.
Por esta razão, mesmo que não sejam presos esses infratores, a intensificação deste tipo de fiscalização de retirada desses petrechos com alto poder de captura evita a degradação dos cardumes e também impõe prejuízo financeiro aos infratores ao perderem o petrecho ilegal.