Publicado em 12/10/2020 às 09:11, Atualizado em 12/10/2020 às 13:17
Policiais Militares Ambientais de Aquidauana realizam patrulhamento fluvial no rio Aquidauana e autuaram quatro pescadores por pesca ilegal no domingo (11). Um eletricista foi abordado em uma embarcação na região do pesqueiro Toca da Onça, no município e foi detido por capturar pescado abaixo da medida permitida por lei. O infrator havia capturado um exemplar da espécie pacu e também pescava sem licença.
Foram apreendidos o pescado, barco, motor de popa e molinete com vara. O infrator de 52 anos, residente em Aquidauana, foi autuado administrativamente e multado em R$ 830 reais.
Na mesma região, outro pescador (28), residente em Rio Brilhante, também foi detido por pesca predatória. Ele foi abordado em uma embarcação e havia capturado seis exemplares de peixes das espécies piau, pacu, piavuçu e jurupoca, pesando 6 quilos.
O pescador poderia capturar e abater como cota apenas um exemplar de peixe nativo e mais cinco exemplares de piranha. Com o pescador foram apreendidos o pescado, barco, motor de popa e carretilha com vara. O infrator foi autuado administrativamente e multado em R$ 1.120 reais.
Ambos os pescadores responderão por crime ambiental de pesca predatória. A pena é de um a três anos de detenção.
Por último, dois pescadores foram autuados por pescarem sem licença ambiental. Eles pescavam embarcados também no rio Aquidauana, nas proximidades do pesqueiro Toca da Onça, a 10 km da cidade, e não tinham capturado nenhum pescado. Foram apreendidas duas carretilhas com varas, barco e motor de popa, com tanque. Os infratores, um mecânico de 24 anos, residente em Campo Grande e um motorista de 28 anos, residente em Anastácio, foram autuados administrativamente e multados em R$ 500 reais cada um. A pesca sem licença não é crime ambiental. Trata-se somente de infração administrativa.
Petrechos ilegais retirados do rio
Durante a operação foram abordadas várias embarcações e todos os demais pescadores respeitavam a legislação. Também foram retirados 34 anzóis de galho que estavam armados no leito do rio. Os infratores que armaram os petrechos ilegais não foram localizados.