Publicado em 11/09/2018 às 13:01, Atualizado em 01/09/2022 às 01:11
Discussão ainda foi para bastidores e Chiquinho foi taxado de despreprado
A votação da doação de uma área da Prefeitura avaliada em R$ 6 milhões para a Cervejaria Bamboa terminou em discussão na Câmara Municipal. O benefício de isenção fiscal concedido por meio do Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (PRODES) foi aprovado pelo Legislativo por 21 votos a favor e três contra.
O vereador Vinícius Siqueira (DEM) foi até o microfone após a votação pedir respeito. “Eu tenho direito de votar sim ou não. Isso aqui é democracia. Não acho certo o líder do prefeito [vereador Chiquinho Telles] me chamar de 'o franga’ porque votei não. Esse não foi o primeiro episódio. Gostaria que me respeitasse”.
O representante do prefeito no parlamento negou a acusação. “Não chamei ninguém de franga. Só acho que na política a gente tem que ter lado. Não adianta ir para reunião e falar que vai gerar emprego, se chega para um projeto desses e vota não”, disse Chiquinho.
Ele ainda afirmou que os outros contrários ao Projeto de Lei 9.018/18 que os vereadores querem “viver em uma cidade fantasma. São políticos fanfarrões”. Ao saber da acusação do colega, Dr. Loester (MDB) reforçou que a justificativa de criar emprego é “balela”. “Essas empresas querem construir fortuna com terreno dado. O que o Chiquinho fala, não se responde. Ele é despreparado para ser líder do prefeito. Não tem trava na língua”.
Antônio Cruz (PSDB) que votou contra por ser evangélico e contra bebidas alcoólicas, rebateu o líder do prefeito. “Se for assim o cara vai abrir um ‘bordelzão’(sic) vai colocar um monte de mulher lá dentro para dar emprego. Ele explica, mas não justifica”.