Publicado em 28/10/2020 às 08:02, Atualizado em 28/10/2020 às 12:03
Mato Grosso do Sul começa no dia 1° de novembro a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa, que é obrigatória para bovinos e bubalinos. A previsão da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) é de que 9 milhões de cabeças sejam imunizadas no Planalto e do Pantanal.
Com a extinção da ZAV (Zona de Alta Vigilância), o calendário do Estado será dividido em apenas duas regiões. A decisão foi tomada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e esta será a primeira campanha de vacinação com a nova divisão para fins de controle sanitário animal no Estado.
Dessa forma, na região do Planalto a vacinação é obrigatória para animais até 24 meses entre os dias 1° e 30 de novembro. O registro no sistema da Iagro deve ser realizado pelo produtor rural entre os dias 1º de novembro e 15 de dezembro.
Já no Pantanal, os optantes de novembro devem vacinar todo o rebanho entre 1° de novembro e 15 de dezembro. O registro deve ser realizado no sistema da Iagro entre os dias 1° de novembro e 31 de dezembro. Nas duas regiões a liberação do sistema para comercialização da vacina é 28 de outubro.
Titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck, que preside o Comitê Gestor do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), explica que o cronograma para a retirada da vacina segue com previsão de que a última vacinação seja em maio de 2021.
O PNEFA tem como objetivo principal “criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira”.