Publicado em 19/04/2023 às 20:39, Atualizado em 20/04/2023 às 00:45
Valor foi revelado durante reunião com sindicalistas; projeto será encaminhado para a Alems
Governo do Estado definiu em 5% o reajuste geral anual para servidores estaduais, aposentados e pensionistas com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que foi acumulado em 4,65% nos últimos 12 meses.
O anuncio foi oficializado pelos secretários de Administração, Governo e Gestão Estratégica, Pedro Arei Caravina e Ana Nardes aos dirigentes de sindicatos e federações de trabalhadores no fim da tarde desta quarta-feira (19).
Em discurso, Caravina pontuou que a gestão estará aberto para discutir as particularidades de cada categoria. "O governo vai trabalhar para todos os anos aplicar a Revisão Geral Anual. Hoje estamos para reafirmar isso. O diálogo com as categorias vai continuar aberto e isso será permanente. Vamos discutir tudo com muita responsabilidade e transparência”, disse o secretário.
Encaminhado para votação dos deputados na Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul), o reajuste seria aplicado em maio, com mudança efetiva prevista para o mês de junho. A Feserp (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais do Estado), que representa cerca de 40 mil servidores, pontuou em nota que as negociações específicas por carreira com a gestão irão continuar.
Conforme noticiado pelo Campo Grande News, o governador Eduardo Riedel (PSDB) havia anunciado um possível reajuste na última terça-feira (18). Nós estamos garantindo essa reposição. O índice normalmente que a gente utiliza é o IPCA. Então o que podemos garantir aos servidores é o reajuste pelo IPCA para essa data base de maio, agora aplicado aos 54 mil servidores do Estado e aos inativos”, explicou o gestor tucano.
Ainda de acordo com o governador, o combinado com as categorias profissionais é de garantir a reposição geral anual. “É um compromisso que tenho feito com categorias. A data base de maio é o momento que ocorre reposição, claro que em situação adversa da economia, como nós vimos num passado recente, e eu participei disso, não conseguimos fazer nem a reposição geral”, afirmou.
Na segunda-feira (17), a Feserp se reuniu com a administração para estudar as reivindicações dos sindicalistas. A presidente da federação, Lílian Fernandes, informou que o governo quer priorizar as demandas das negociações pontuais com as carreiras. “Entendendo que é uma das formas mais justas de corrigir distorções”.
Credito: Campo Grande News