Publicado em 24/09/2024 às 20:50, Atualizado em 25/09/2024 às 00:51
Nas últimas 24 horas, Mato Grosso do Sul liderou o ranking das cidades mais quentes do Brasil
A primeira semana da primavera terá temperaturas elevadas em todo Mato Grosso do Sul. Embora o calor intenso não seja típico da nova estação, este ano as previsões indicam temperaturas acima da média. Nesta terça-feira (24), o Estado está sob novos alertas de onda de calor e baixa umidade.
Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a umidade relativa do ar varia entre 20% e 12%, o que aumenta o risco de incêndios florestais e problemas de saúde, como ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz. As temperaturas podem superar a média em até 5°C, com essa condição se mantendo por um período de três a cinco dias.
Mato Grosso do Sul também liderou o ranking nacional de maior temperatura registrada em 2024, ao chegar em 42°C na segunda-feira (23). Aquidauana liderou como a cidade mais quente do Brasil nas últimas 24 horas, com 42,8°C, seguida por Cuiabá (MT), além de Corumbá (42,5°C), Coxim (42,5°C) e a região pantaneira de Nhumirim (42,3°C).
Como se proteger da onda de calor?
Para se proteger do calor intenso, é recomendável seguir alguns cuidados básicos:
Beba bastante líquido para manter o corpo hidratado, mesmo se não estiver com sede.
Evite atividades físicas extenuantes durante as horas mais secas e quentes.
Minimize a exposição direta ao sol durante os horários de maior calor.
Lave as mãos regularmente e evite tocá-las no rosto.
Opte por frutas com alto teor de líquidos, como melancia, melão e laranja.
Use soro fisiológico nos olhos e nariz para evitar o ressecamento.
Hidrate a pele do rosto e do corpo, especialmente após o banho e antes de dormir.
Utilize chapéus e óculos de sol para se proteger dos raios solares.
Além disso, é importante redobrar a atenção com crianças e idosos, que são mais vulneráveis a problemas de saúde nesse período. A hidratação é especialmente crucial para eles. Com temperaturas tão elevadas, os riscos se agravam para aqueles que possuem maior fragilidade física, como os idosos.