Publicado em 01/11/2022 às 11:41, Atualizado em 01/11/2022 às 15:48
Na próxima quinta-feira, a Prefeitura vai lançar uma reedição da campanha Mosquito Zero em Campo Grande
A temporada de chuvas que tem atingido Mato Grosso do Sul desde setembro, acende alerta para novos casos de dengue. O período é propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, por isso todo cuidado é pouco.
Conforme dados do último boletim epidemiológico, divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), somente neste ano foram registrados 22.506 casos prováveis, enquanto no ano passado foram 10.037. As notificações suspeitas na Capital somam 8.118.
Os casos de morte chegam a 20, neste ano. No ano passado, até o mesmo período foram 14 óbitos pela doença.
Os infectados confirmados totalizam 17.003, em 2022. Campo Grande lidera com 7.791 casos; em seguida está Chapadão do Sul (959); Amambai (944); Dourados (894); Três Lagoas (794).
Prevenção - A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) reforça a orientação para que a população faça a vistoria constante e elimine materiais e recipientes que possam acumular água, como: bandejas de ar-condicionado, calhas, pneus velhos, caixas d’água destampadas, garrafas, vasos de flor e também recipientes jogados em lixo descoberto.
Até mesmo a vasilha de água dos cães e gatos precisa ser limpa periodicamente para evitar o desenvolvimento do mosquito.
Conforme levantamento feito pela Secretaria, 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti são encontrados dentro das residências, o que reforça ainda mais a importância do cuidado coletivo.
“A inspeção em casa deve ser um hábito semanal do morador. Ele deve olhar e ficar atento aos locais menos óbvios que podem ser criadouros. Os quintais devem ser inspecionados frequentemente, pois nestes locais há muitos recipientes que podem acumular água”, orienta a Sesau.
Na próxima quinta-feira (03), a Prefeitura vai lançar uma reedição da campanha Mosquito Zero que vai envolver todas as secretarias de Campo Grande e percorrer as sete regiões urbanas. Conforme cronograma previamente estabelecido, a ação será iniciada pela Região Urbana do Segredo.
Além do trabalho de inspeção e vistoria de imóveis, terrenos baldios, prédios, praças e parques públicos e o recolhimento de materiais inservíveis potenciais criadouros do mosquito, também devem ser realizadas ações de orientação.
Sintomas – Segundo a SES, os sintomas de casos suspeitos ou confirmados da doença incluem: febre, dor abdominal, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, sangramento de mucosas, letargia ou irritabilidade, hipotensão postural, aumento progressivo de hematócrito, hepatomegalia maior do que 2 centímetros.
Também entram na lista manchas vermelhas pelo corpo, dor muscular, dor nas articulações, dor de cabeça, dor nos olhos e leucopenia.