Publicado em 02/08/2020 às 13:23, Atualizado em 02/08/2020 às 16:31
Durante fiscalização no lago da usina Sérgio Motta, no rio Paraná, Policiais da PMA (Policiais Militares Ambientais) do Grupamento de Anaurilândia apreenderam ontem à tarde e na madrugada e manhã de hoje (02/08), 12 redes de pesca armadas, medindo ao todo 600 metros. Parte das redes estava armada, inclusive, nas proximidades do aterro da Usina, que se trata de local proibido para a pesca e outra parte nas proximidades Três Barras.
Os infratores não foram identificados. Durante a retirada dos petrechos, os policiais soltaram aproximadamente 12 quilos de pescado que estavam presos às redes, porém, vivos.
O uso de petrechos proibidos do tipo redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado com placas com número do registro e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros.
Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam, além de pescadores amadores utilizarem estes petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Também armam redes emendadas, às vezes com mais de 2 km como se fosse rede única, sendo que a legislação só permite no máximo 100 metros, localizadas, a pelo menos, 150 metros uma da outra.
Uma das preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória é o uso desses tipos de petrechos proibidos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, dessa forma, a PMA continuará com a fiscalização nos rios para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes, evitando que as pessoas armem os petrechos, ou pelo menos, fazer a retirada sem que tenha prejudicado os cardumes.
A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.