Publicado em 05/04/2021 às 18:25, Atualizado em 05/04/2021 às 22:29

Covid: Batayporã tem o maior índice de aplicação de D2 do Vale do Ivinhema

Os dados foram extraídos do Vacinômetro da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul

Da Redação, Ivi Hoje,
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Vacinação segue notas técnicas da SES-MS. Foto: Jeferson Souza

Com o índice de 102, 84% de doses aplicadas sobre doses recebidas, Batayporã é o município do Vale do Ivinhema que mais tem destinado imunizantes para segunda aplicação (D2). Em seguida, estão as cidades de Angélica e Anaurilândia, com 78,91% e 77,66%, respectivamente. Os dados foram extraídos do Vacinômetro da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS) conforme atualização do sistema eVacine no período de 18/01 a 04 de abril e computados na manhã desta segunda-feira (05).

Saiba Mais: Vacinômetro Covid-19, Mato Grosso do Sul

Conforme a secretária municipal de Saúde, Letícia Sanches, o percentual se deve a dois fatores. O primeiro é a atualização rápida nos sistemas de informação, que está condicionada ao envio de dados do município para a SES logo após a vacinação. O segundo é o critério rígido baseado nas notas técnicas que orientam a administração de cada lote de vacinas.

“O Estado sempre pauta a gestão de cada lote de vacinas. Sempre que há abertura para aplicação de D2, nós aplicamos. O prazo para segunda dose é de 14 a 28 dias, no caso da CoronaVac, e de até três meses no da AstraZeneca. Então, buscamos fazer tudo dentro do previsto para não termos transtornos caso haja um pouco mais de espera entre um lote e outro”, analisou.

Com relação à primeira dose (D1), Batayporã continua acima da meta pautada pela SES-MS, que é de 90%. Atualmente, o município registra a marca de 90,52% de aplicação sobre doses recebidas. Os números devem saltar nessa semana, pois as equipes estão finalizando a aplicação dos 450 imunizantes recebidos no 11º lote, o que deve constar nas próximas atualizações do vacinômetro.

À época da finalização do 10º lote de vacinas, a cidade chegou a registrar os índices de 96,43% para D1 e de 115,92% para D2. “É importante frisar estas observações técnicas, principalmente no momento de fazer os comparativos. Existem fatores internos que influenciam na alteração dos índices, não significa necessariamente que há negligência dos municípios. É graças ao trabalho de todos os servidores da Saúde de Mato Grosso do Sul que somos um destaque nacional de vacinação”, concluiu Letícia.