Publicado em 12/10/2018 às 16:58, Atualizado em 13/10/2018 às 03:05
O prefeito de Novo Horizonte do Sul, Marcílio Benedito (PDT), está preocupado com as fortes chuvas que vem caindo no início do mês de outubro. Segundo ele todos os anos o município sofre com a destruição causadas pelas fortes enxurradas provocada pelo volume de água da chuva, e quem sofre ainda mais é a população da área rural.
Desde o ano passado o prefeito está correndo atrás de recursos para consertar os estragos, ainda segundo informações o município gastou cerca 1.200.000,00 com recursos próprios, sendo que o governo do estado entrou com 65.000.00 e governo federal com 43.600,00. Desde janeiro deste ano duas famílias tiveram que abandonar suas propriedades por ser considerada área de risco, a defesa civil proibiu as famílias permanecer no local. Ainda segundo levantamentos a defesa civil do estado e da união enviou para município até o momento apenas uma quantia de 108.000,00.
A primeira micro bacia na linha do Ipê está sendo patrocinada por uma empresa particular, nem o governo federal e nem o estado não enviaram recursos, mesmo com esforço do Ministro Marum e do Senador Moka esses recursos não estão sendo liberados. Esse dinheiro seria para ser aplicado em cascalhamento nas estradas vicinais e evitar danos maiores aos proprietários rurais.
O prefeito e a população está muito sentido com governo do estado, em comparativo feito de destino de recursos, Bonito recebeu cerca de 2.000.000,00(Dois Milhões de Reais) de ajuda e Novo Horizonte do Sul apenas 65.000,00(Sessenta e Cinco Mil Reais). População está cobrando prefeito, enviando vídeos e fotos para tomar as devidas providencias, e a prefeitura tem feito o que está no alcance, pois os recursos são mínimos e a prefeitura não tem como solucionar os problemas. Se o governo estadual e o governo federal tivessem feito a parte deles, teríamos poucos prejuízos antecipando os problemas.
Segundo o prefeito, Marcílio Benedito (PDT), são cerca de 200 quilômetros de estradas vicinais que ficam praticamente intransitáveis, além de 12 pontes, tubulações e bueiros, podem ser danificados em razão de fortes chuvas, funcionários do município já estão de prontidão para atender os produtores rurais e assentados.
A reportagem também levantou que desde janeiro o município não recebe nenhum recursos para combate a erosão, a defesa civil da união esteve em maio deste ano fazendo levantamento, e considerou o município como tendo uma das piores erosões do Brasil. Município enviou vários projetos para liberação de recursos, nem o governo federal e do estado não tem atendido a liberação para combate a erosão.
Benedito, diz que o município muitos hectares cultivados de lavouras. “O excesso de chuva também pode prejudicar o desenvolvimento das lavouras. No final do ano passado e no início deste ano, os produtores sofreram com as estradas intransitáveis, e nós conseguimos arrumar 100% delas, mesmo com pouca mão de obra e maquinários. Caso ocorra a mesma situação do ano passado e este ano, não tem como caminhões e carreta carregada de grãos transitar”, explica.
O prefeito disse que o solo da região, extremamente arenoso, não consegue absorver a grande quantidade de água. “A situação se agrava ainda mais quando uma pancada de chuva é muito forte, que em alguns locais podem chegar aos 200 milímetros, a mesma quantidade que atingiu atingiu a cidade em outros anos, provocando, inclusive, a abertura de uma cratera na rodovia MS-475″. Finalizou