Publicado em 25/07/2024 às 18:19, Atualizado em 26/07/2024 às 03:21
Laudo apontou asfixia como causa da morte, enquanto namorado dizia que vítima estava ‘doida’ sob efeito de drogas
A Polícia Civil concluiu o caso da morte da Karina da Silva Macedo, de 23 anos, encontrada sem vida numa residência de Batayporã no último dia 30 de junho. O namorado dela, de 24 anos, foi preso e indiciado nesta quinta-feira (25) por feminicídio.
Peritos do Núcleo Regional de Perícias de Nova Andradina concluíram que a versão do namorado, quanto a forma de prestação de socorro, era incompatível com os vestígios encontrados no dia dos fatos. Laudo apontou que a vítima foi morta por asfixia, segundo apurado pleo Jornal da Nova.
O rapaz teria alegado que Karina havia chegado em casa já ‘muito doida’ e que teriam usado cocaína e cerveja. No local, estavam 41,50 gramas de crack em pedras brutas, escondidas embaixo da cama. Motivo pelo qual, o companheiro acabou sendo preso em flagrante por tráfico de drogas. Então, teve a prisão convertida em preventiva.
Durante as investigações, com o interrogatório de testemunhas e desenvolvimento dos laudos periciais, surgiram dúvidas de como a morte da jovem ocorreu. A Autoridade Policial titular das investigações, determinou a realização da reprodução simulada dos fatos.
Morte
Karina da Silva foi encontrada morta no último dia (30), em uma residência na avenida Antonio Espinosa Mustafá, em Batayporã. O seu companheiro, disse em depoimento à polícia que tentou salvar a jovem e que ela teria ‘chegar muito doida’ no local.
Populares acionaram a polícia após ouvirem gritos de socorro de um rapaz de dentro da casa. O companheiro estava no local com a mão dentro da boca da vítima. Ele disse que ela estava tendo um ataque epilético e, para tentar salvá-la, ele estava segurando a língua dela.
Na casa, a polícia encontrou 41,50 gramas de crack em pedras brutas, além de R$ 702 dentro do guarda-roupa. O rapaz acabou preso em flagrante por tráfico de drogas.
