Publicado em 14/08/2024 às 18:27, Atualizado em 14/08/2024 às 22:34
Juarez Francisco Miguel foi encontrado ferido ao lado de um caminhão, mas morreu ao chegar no hospital
Preso por matar Juarez Francisco Miguel, 61 anos, afirmou que o tiro que acertou a nuca do idoso foi acidental. O crime aconteceu no final da tarde da ultima sexta-feira (9/8) e Cleidnei Tobias da Silva se apresentou à polícia na tarde de domingo (11), no entanto, a versão do autor foi divulgada nesta terça-feira (13).
Em depoimento à Polícia Civil o homem alegou que foi até a casa da vítima para se desculpar de um mal entendido e em certo momento estava segurando a espingarda calibre .22 com o dedo no gatilho quando Juarez esbarrou na arma. Com isso, houve o disparo acidental que acertou o idoso na nuca.
Após o depoimento e o resultado os laudos periciais, a Delegacia de Polícia Civil do município de Ivinhema, encerrou o inquérito e indiciou Cleidnei por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de posse irregular de arma de fogo.
Homicídio – O crime aconteceu na Rua Antônio Manoel dos Santos, Bairro Piravevê. Depois de uma discussão, que teve início por conta de uma carona, o autor foi até sua casa e pegou a espingarda. Em seguida foi até a casa de Juarez.
Ao encontrar a vítima chegando houve outra breve discussão e logo em seguida o investigado disparou contra Juarez, acertando-a na nuca. A vítima chegou a ser socorrida, mas veio à óbito horas depois, já no Hospital da Vida, em Dourados. O atirador fugiu após os fatos.
Inicialmente a ocorrência chegou para os militares como atropelamento, já que Juarez foi encontrado vivo, ao lado de uma roda de caminhão. Mas ao chegar no local, a equipe descobriu o ferimento de arma de fogo, foi quando socorreu a vítima e encaminhou para o pronto-socorro.
A caminhonete usada por Cleidinei na fuga foi localizada por investigadores do SIG (Seção de Investigações Gerais) numa estrada vicinal nas proximidades da Usina Adecoagro. Em seguida, a autoridade policial abriu inquérito e realizou uma série de diligências típicas da Polícia Judiciária.
Diante disso, a autoridade policial representou pela prisão preventiva do suspeito, que, após manifestação favorável do MPE (Ministério Público Estadual), foi deferida pelo Poder Judiciário.