Publicado em 03/04/2020 às 10:35, Atualizado em 03/04/2020 às 14:44
Quadrilha abriu túnel de 63m, cavado até o cofre da Central Administrativa do Banco do Brasil
No dia 13 de março, policiais civis da GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro), desencadearam a segunda fase da Operação Euphractu – em sincronia à Operação Hórus – onde foram cumpridos quatro mandados de prisão e sete de busca e apreensão nos estados de MS, SP, SC e RS.
Na ocasião o chefe da Organização Criminosa – que tentou roubar o Núcleo de Valores e Custódia do Banco do Brasil em Campo Grande no final do ano de 2019, foi preso na cidade de Marília-SP onde inicialmente identificou-se como sendo Márcio Dorneles Mandes Junior.
Ocorre que após intenso trabalho de investigação e compartilhamento de informações com a polícia civil de outros estados, constatou-se que o “Velho” como é conhecido entre os membros da Organização Criminosa, utilizava diversos nomes falsos para praticar crimes.
Os investigadores identificaram pelo menos onze nomes que ele utilizou: 1 - Marcio Dorneles Mendes Junior; 2 - Ernande Pereira da Silva; 3 - Ermandes Pereira da Silva; 4 - Ernandes Pereira A. Silva; 5 - Hernandes Pereira da Silva; 6 - Jose Abílio Xaster; 7 - José Abílio Xastre; 8 - Jose Ferreira da Silva; 9 - José Inácio de Sa Goncalves; 10 - Jose Wichester e 11 – Armando Cezário.
“Velho” era considerado um dos bandidos mais procurados do Brasil pela prática de roubo a banco. Já que ele foi processado mais de oitenta vezes em estados do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, sendo que inclusive possuía mais de 30 anos de pena para cumprir, porém tais condenações já foram prescritas.
Um dos mandados de prisão ainda vigente é da comarca de Catalão/Goiás, autos n.49714-84.1998.8.09.0029 (9800497145) que foi devidamente cumprido esta semana.
Os demais membros da Organização Criminosa ainda estão sendo procurados, já que vários mandados de prisão foram expedidos após investigações que ocorreram nos últimos nove meses.
Denúncias e/ou informações que possam levar a localização desses criminosos podem ser feitas ao GARRAS por ligação ou por mensagem de WhatsApp para o número (67) 3357-9500.
Túnel
Apurou-se que a organização criminosa gastou cerca de R$ 1 milhão de reais e envolveu mais de 25 criminosos para cavar um túnel de aproximadamente 60m de comprimento.
No dia em que foi desencadeada a primeira fase, foram presos sete dos criminosos e outros dois morreram em confronto com os policiais do GARRAS.