Delinear os lábios, repigmentar mamilos após uma cirurgia, sombrear falhas no couro cabeludo… A micropigmentação nada mais é do que pigmentar determinadas regiões da pele. Por isso, para quem tem falhas ou poucos pelos na sobrancelha, a técnica é a grande pedida.
Conversamos com a Franciele Aral que atende no município de Ivinhema e na região, especialista em dermopigmentação e make up, e tiramos todas as suas dúvidas sobre o método queridinho da vez.
A MICROPIGMENTAÇÃO
A profissional aposta na combinação de duas técnicas: linergismo com o visagismo. Ou seja, as linhas são desenhadas uma a uma, seguindo o contorno dos arcos, sempre levando em consideração o formato do rosto e a cor natural dos fios de cada pessoa.
Apesar de a técnica já ter sido comparada à ‘maquiagem definitiva’, por também fazer uso de agulha, pigmento e marcação cutânea, a profissional é categórica em dizer que o procedimento não é permanente.
“Nós atingimos apenas as camadas mais superficiais da pele e com o passar dos meses, o pigmento é absorvido pelo corpo, com as correções podemos deixar o rosto mais harmonioso e corrigir falhas”, explica.
“O trabalho irá durar de seis meses a um ano, sendo muito comum um certo retoque nas primeiras semanas, por causa da exposição ao sol ou da necessidade de pequenas correções em fios específicos. Mas é muito mais prático do que ficar toda semana fazendo com Henna. É a certeza de estar sempre bonita e com rosto mais jovem”.
Às interessadas vale esclarecer que o procedimento não é dos mais baratos. O valor pode variar entre R$ 400 a R$ 800 reais. Mas Franciele explicou ainda que, |quem faz não se arrepende e as amigas, são as próximas depois de virem o resultado, e também pode ser parcelado o valor|, disse a profissional.
CUIDADOS
O procedimento é ligeiramente longo. O preenchimento de sobrancelhas pode durar em torno de uma ou uma hora e meia, enquanto a cobertura de um couro cabeludo pode precisar de 4 ou 5 sessões de uma hora cada. Olhos e boca são ainda mais demorados, mas o resultado é surpreendente.
Depois de fazê-lo, é recomendado passar longe do sol durante a primeira semana. “É importante, também, usar durante sete dias uma pomada hidratante para fixação e cicatrização”, alerta Franciele Aral.
Com relação a possíveis dores, a profissional explica que varia de pessoa para pessoa. “Não existe regra. Para a grande maioria é uma dor muito tranquila. Alguns chegam a dormir durante a sessão. Para uma pequena parte pode ser mais doloroso, necessitando realizar algumas pausas. Mas nada que faça alguém desistir ou se arrepender”.
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