Circo pega fogo e policial salva avó e neta em MS

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Caminhão usado como bilheteria ficou completamente destruído pelo fogo. Imagem: (Paulo Francis)

Veículo usado como bilheteria ficou completamente destruído; policial foi avisado por moradores do incêndio e resgatou a mulher de 73 anos e a menina de 4 anos

Uma mulher de 73 anos e a neta de 7 anos foram salvas por policial militar durante incêndio de caminhão usado como bilheteria de circo instalado no Jardim Los Angeles, em Campo Grande. O fogo destruiu o veículo e atingiu outro, que estava próximo.

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Hugo Perez e o Sargento Santos. Imagem: (Paulo Francis)

Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou por volta das 15h, no veículo parado no terreno da Rua Engenheiro Paulo Frantin. Moradores da região alertaram o sargento Laércio Santos, da Polícia Militar, que foi o primeiro a chegar ao local. “Quando cheguei, a fumaça já tinha tomado conta de tudo'.

No veículo, estavam Sueli Perez, de 73 anos e a neta, Yasmim, de 4 anos. O policial resgatou a criança e entregou para a mãe, que estava acompanhando a ação. Em seguida, retirou a idosa do caminhão. Apesar do susto, nenhuma das duas sofreu qualquer ferimento. Sueli está bastante abalada e não quis falar.

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“Primeira coisa que me veio à cabeça foi minha filha, a gente fica até emocionado', disse o policial, pai de uma menina de 8 anos.

O dono do circo também estava no local e ficou emocionado. Hugo Perez, 44 anos, é filho de d. Sueli e pai de Yasmim. “Na hora, rapaz, a gente fica desesperado, fica sem saber o que fazer, agradeço a Deus por ter pessoas como o policial'.

Perez contou que o circo está há quatro gerações com a família e, atualmente, 15 pessoas, todos parentes, trabalham no Top Circo, com capacidade para 300 pessoas.

O grupo está em Campo Grande há 15 dias e planejava ir ao Dom Antônio Barbosa no dia 5 de março, mas, agora, os planos foram suspensos. “Nem sei o que pensar ainda'. Hugo não sabe ainda calcular o prejuízo causado com incêndio.

O Corpo de Bombeiros ainda averigua as causas do acidente. O ar condicionado estava ligado no veículo, mas ainda não é possível atestar se o equipamento pode ter relação como incêndio.

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