Em ação conjunta, Energisa faz "limpa" para retirar 4 mil ligações clandestinas

Na última operação, realizada em junho, concessionária retirou 4 mil metros de cabos irregulares

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Operação foi realizada esta manhã em empresa no Jardim Leblon (Foto: Henrique Kawaminami)

Ação conjunta da concessionária Energisa e da Polícia Civil está retirando fios clandestinos instalados em postes de energia elétrica em Campo Grande. Esta manhã, a equipe esteve no Jardim Leblon depois que foi constatado o uso irregular da fiação de fibra óptica por empresa provedora de internet.

Segundo levantamento da concessionária, realizado em junho, estima-se que ainda há 4 mil pontos de ligação fora do padrão, solto ou sendo usado de maneira irregular em Campo Grande.

Na primeira operação feita pela empresa, realizada em junho, coincidentemente, foram retirados 4 mil metros de cabos irregulares e clandestinos na cidade. O problema é recorrente, principalmente na região central da cidade, onde as instalações são mais antigas.

Esta manhã, seis funcionários da Energisa, acompanhado por três policiais do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e dois da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo estiveram na Rua Temés, no Jardim Leblon, para retirada de ligação clandestina de fibra óptica que estava sendo usada por empresa provedora de internet.

Segundo informações da concessionária, no caso da empresa, não foi encontrado qualquer contrato ou autorização para utilização de fibra óptica com ligação no poste, tendo sido colocado à revelia. Os donos do empreendimento não quiseram se manifestar.

A concessionária esclarece que os postes podem ser compartilhados entre a concessionária, empresas de telefonia e de internet, porém, para a utilização da infraestrutura, é necessário firmar contrato com a distribuidora para operar o serviço. Atualmente a Energisa possui 164 empresas cadastradas em Mato Grosso do Sul, que são detentoras dos fios e responsáveis pela fiação solta.

“Com a retirada dos fios, essas empresas devem procurar a concessionária para fazer a adequação necessária para operar na regularidade", explica o coordenador de Construção e Manutenção, João Ricardo Nascimento.

As equipes policiais acompanham a retirada por questão de segurança. De acordo com informações da Decon, embora seja irregular utilizar poste sem autorização, o flagrante no Jardim Leblon não configura crime. Porém, se fosse “gato” de energia, seria enquadrado no artigo 155 do Código Penal, por se tratar de furto, podendo também ser classificado como estelionato, previsto no artigo 171.

Ainda esta manhã as equipes irão para endereço no Jardim Parati. Amanhã, a blitz irá passar por outros dois bairros de Campo Grande.

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