Flagrado com droga se vangloria: “vou fumar maconha e ter celular"

Num enredo de carros lotados de droga e sob a condução de jovens, as rodovias de MS seguem escoando a safra do Paraguai

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Flagrante de tráfico de drogas foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Caarapó. (Foto: Malaquias Batista)

Com o ápice da safra da maconha no Paraguai, as rodovias de Mato Grosso do Sul seguem escoando a produção do País vizinho, num enredo de carros lotados de droga e sob a condução de jovens, à espera de ganho de R$ 10 mil ou tranquilo em ir para o presídio, sob alegação de que vai “fumar maconha e ter celular à vontade”.

Micael Lima dos Santos, 18 anos, foi preso ontem à tarde na BR-163, em Caarapó. Após denúncia anônima sobre um Fiesta, com placas de Brasília, lotado de drogas, a Polícia Militar localizou o veículo no distrito de Nova América. No carro, foram encontrados vários tabletes de maconha e skunk (super maconha).

Durante o registro do Boletim de Ocorrência, o preso se identificou como “disciplina geral” da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em Naviraí e disse que seria autor de vários crimes. O telefone dele tocava constantemente e ele se vangloriou dizendo que se caísse na mão da juíza estava de boa, “ela é uma mãe”.

E prosseguiu: “Mas se eu ficar preso, vou fumar maconha e ter celular à vontade lá no raio 2”. O Boletim de Ocorrência não informou a quantidade de droga apreendida.

Maconha, fuga e R$ 10 mil – Na MS-162, no sentido a Sidrolândia, foi preso Edivandro Roque Andrade, 20 anos. Ele conduzia um Tucson e fugiu de abordagem policial. Após percorrer cinco quilômetros em fuga, parou o veículo e se entregou.

Foram apreendidos 381 quilos de drogas, sendo 250 quilos de maconha e 131 de skunk. O preso disse que levaria a maconha de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, até Rondonópolis (Mato Grosso).

O pagamento seria de R$ 10 mil. Ainda de acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado na Polícia Civil de Sidrolândia, Edivandro contou que é dono do veículo, adquirido anteriormente com dinheiro do tráfico, mas que o financiamento estava em atraso.

Credito: Campo Grande News

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