Grupo é presos em festa regada a droga, armas e garotas de programa

A Polícia Militar chegou até a casa onde o evento ocorria após vizinhos ouvirem barulho de tiro

Cb image default
Armas e munições apreendidas pela Polícia Militar (Foto: Divulgação)

Três homens de 24, 29 e 35 anos foram presos na madrugada desta quinta-feira (16), em uma casa onde acontecia festa com garotas de programa, armas e droga. Os fatos ocorreram no distrito de Sanga Puitã, em Ponta Porã.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada porque vizinhos escutaram tiros vindo da casa que é alugada para eventos. Quando a equipe chegou no local, bateu no portão várias vezes, mas não foi atendida.

O policial abriu o portão que estava destrancado e ao notarem a presença das equipes, as pessoas que estavam no local se dispersaram, neste momento, um homem descartou uma arma de fogo e se escondeu em um cômodo da residência. Outro rapaz pulou o muro.

Na casa, tinham 16 pessoas, sendo que 6 eram mulheres. Todos foram abordados e os policiais realizaram buscas na residência. Na área da piscina foram encontradas duas armas de fogo, munições, carregadores e balança de precisão.

Os policiais tiveram que usar gás de pimenta para controlar as pessoas no local, tendo em vista que todos estavam alterados, apresentando sinais de embriaguez.

Um homem usando tornozeleira eletrônica se identificou como dono da casa e disse que estava fazendo festa com amigos e garotas de programa e que as armas encontradas eram dele. Ele foi preso pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

Outro homem que estava na festa foi preso pelo crime de desobediência, por não obedecer à abordagem dos policiais, dizendo que a equipe era apenas PM e que resolveria tudo com o delegado, menosprezando a função dos militares.

O terceiro homem preso foi detido por resistir à prisão e pular o muro da casa quando viu os policiais no local. Além disso, ele ameaçou a equipe dizendo “trabalho com uns caras, que pode pá (sic)”. Na delegacia, o rapaz xingou os militares e ao checarem seu nome, viram que ele usa tornozeleira eletrônica, mas no momento da prisão não estava com o dispositivo.

Uma mulher foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o hospital, após ter uma convulsão devido ao uso excessivo de álcool.

As outras pessoas da festa foram liberadas após terem seus nomes checados no sistema Sigo.

O caso foi registrado como ameaça, posse ou porte ilegal de arma de fogo, resistência, desobediência, desacato e disparo de arma de fogo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.