Jovem de 22 anos morre após procedimento estético ilegal

Sheiza Ayala teria realizado o procedimento com C.R.E.C, licenciada em obstetrícia

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Sheiza Ayala - Imagem: Facebook

A fronteira amanheceu de luto na quinta-feira (17), pelo falecimento prematuro da jovem influenciadora Sheiza Ayala, de apenas 22 anos.

Sheiza foi vítima de pessoas que atuam de forma, digamos, “estranha”, na área da saúde, com aliciamento para que façam procedimentos estéticos ilegais.

As informações repassadas ao site Pontaporainforma é de que Sheiza tinha vontade de fazer tal procedimento a tempos, inclusive conhecia outras meninas que já haviam feito a aplicação, assim, em contato com C.R.E.C, que seria a médica responsável, licenciada em obstetrícia no Paraguai, registro n. 2175, a vítima conversou e acertou de fazer aplicação de hidrogel nos glúteos na clínica, que é clandestina na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã, porem nas conversas aparece também o nome de outra mulher, identificada como Danilda.

Ainda pelos prints de conversas no WhatsApp, nota-se que a jovem Sheiza Ayala, desde que fez o procedimento não se sentiu bem e encaminhou mensagens relatando ter falta de ar, febre e que não conseguia levantar, fato que a “doutora” disse que era normal e que os sintomas era porque a garota estava ansiosa.

A garota realizou o procedimento no sábado, dia 12 de setembro, sem comunicar os familiares, nem sua mãe. Só quando começou a passar mal chamou sua prima dizendo que não conseguia Respirar e pedia ajuda urgente. A prima foi até a casa e a levou ela diretamente para o Hospital Regional na data de 14 de setembro, segunda-feira.

Lá no hospital, Sheiza falou com a tal Danilda, relatando tudo que estava passando, dizendo ainda que “quase morreu” e que a médica C.R.E.C não atendia suas ligações. Danilda disse que estava viajando e que entraria em contato com a médica.

Uma amiga da vítima relatou que Sheiza acredita que as pessoas que ela procurou eram médicas. “Não sabemos o nome da mulher que realizou o procedimento só que ela era de Assunção e o primeiro nome era Danilda, mas sabemos da que intermediou, que se passava por doutora”, relatou a amiga.

Sheiza Ayala era apenas uma menina-moça, com sonhos de menina. Fica o alerta para todas as meninas e mulheres adultas para que se aceitem como são. Todas são de uma beleza ímpar e aumentar ou diminuir os atibutos físicas, dá para se conseguir com musculação e alimentação. Procure sempre um profissional , com registro profissional e se for cirurgião plástico, que seja credenciado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Avise seus familiares, converse com eles, discuta oe melhor dia, o melhor profissional, o melhor hospital.

Sheiza Ayala será sempre lembrada por sua beleza e sua alegria de menina.

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