Justiça nega absolvição e marca júri para acusado de matar homem por desacerto de troca de casa em MS

Mário foi assassinado com vários golpes de barra de ferro na cabeça

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(Reprodução processo)

A Justiça negou a absolvição de Rogério da Silva Meira, pelo assassinato de Mário Aguirre, em novembro de 2023, em Anastácio. O crime teria ocorrido depois de um desacerto na troca de uma residência.

A defesa de Rogério havia pedido pela liberdade com medidas cautelares, mas foi negado pela Justiça, que marcou nesta terça-feira (17) o júri para o dia 30 de julho, às 13 horas. Mário foi assassinado com vários golpes de barra de ferro na cabeça.

Conforme a denúncia, a vítima havia permutado sua casa, na Rua Aziz Scaff, local do evento criminoso, por uma chácara na Rua Acogo, às margens do Rio Aquidauana, pertencente a familiares de Fabiana Cesaria Alves, à qual teria se mudado para a residência, juntamente com outras seis pessoas.

Segundo os autos, arrependida da troca dos imóveis, Fabiana, acompanhada de outros familiares, teria procurado a vítima, com intuito de desfazer o negócio.

Ainda conforme o MPMS (Ministério Público Estadual), restou evidenciado que, no dia 13 de novembro de 2023, por volta das 20 horas, Mário foi até a residência situada na Rua Aziz Scaff buscar o restante de sua criação de galinhas que ainda havia permanecido no local, quando teria encontrado com Fabiana e seu padrasto.

Em seguida, na parte interna da moradia, a vítima foi surpreendida pelo acusado, que chegou de maneira sorrateira ao local, munido de uma faca. Nesse momento, sem qualquer chance de defesa, passou a desferir diversos golpes contra a vítima, causando diversas lesões na parte superior de seu corpo.

O crime

Na época, uma amiga contou à polícia que, cinco dias antes, a vítima tinha negociado a troca da casa por uma chácara na área rural de Anastácio. A amiga havia relatado desconhecer os negociantes, mas que seis homens e uma mulher passaram a morar na residência.

Em 13 de novembro, a mulher de 28 anos se arrependeu da troca e queria desfazer o negócio. No mesmo dia à noite, Mário iria até a casa buscar galinhas. Já no dia 15, os policiais militares chegaram à delegacia com duas testemunhas do caso, que relataram que o suspeito de ter cometido o assassinato era o marido da mulher que tinha feito a troca de residências.

Policiais militares encontraram o autor do assassinato durante diligências na chácara. Ele confessou o crime. 

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