Paraguai adota horário de verão e fronteira terá 2 fusos por 6 meses

Regime do fuso seguirá até março de 2024; com isso, Ponta Porã terá uma hora a menos que Pedro Juan Caballero

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Pessoas transitando em moto na linha internacional entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero (Foto: Marcos Maluf)

No último domingo, dia 1º, uma mudança de fuso ocorreu na região de fronteira entre o Brasil e o Paraguai, com a adoção do horário de verão pelo país vizinho. A medida ficará em vigor até março de 2024, deixará a cidade de Ponta Porã, no lado brasileiro, com uma diferença de uma hora a menos em relação a Pedro Juan Caballero, sua vizinha paraguaia.

A população de Mato Grosso do Sul, acostumada ao mesmo horário em ambas as cidades, precisará se adaptar a essa mudança para evitar confusões, especialmente devido ao grande número de trabalhadores e estudantes de medicina brasileiros que residem e trabalham na linha de fronteira.

O horário de verão no país vizinho é uma medida adotada pela Ande (Agência Nacional de Eletricidade), responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia no Paraguai, com o objetivo de reduzir o consumo de energia e aliviar as redes de transmissão durante os horários de pico. Ao ajustar o relógio para adiantar uma hora, busca-se uma melhor distribuição da demanda de energia, principalmente nos meses mais quentes, quando o uso de ar-condicionado e iluminação é mais intensivo.

Segundo a Ande, ao sincronizar o horário com o pôr do sol, as atividades comerciais tendem a encerrar suas operações antes dos horários de pico, o que contribui para um uso mais eficiente da energia e evita sobrecargas na rede elétrica. Essa é uma estratégia amplamente utilizada em vários países para promover a economia de energia e a sustentabilidade ambiental.

Vale lembrar que no Brasil o último horário de verão foi adotado durante o verão de 2018-2019. Embora discussões sobre a possibilidade de recuperar essa prática sejam retomadas com frequência, até o momento não há previsão para o retorno do horário de verão no país. 

Credito: CampoGrandeNews

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