Polícia investigará omissão de pais em caso de cachorro que matou criança em MS

O ataque aconteceu na noite de quarta, quando a criança estava brincando na área da casa onde o cachorro costumava ficar solto

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Cão ao lado de dona em foto divulgada nas redes sociais (Foto: Arquivo Pessoal)

A Polícia Civil de Antônio João vai apurar se os pais da menina de 8 meses, atacada por um cachorro da raça Pitbull, na noite desta quarta-feira (6), cometeram omissão de cautela na guarda do animal. A criança sofreu ferimentos graves, foi socorrida pela família, mas morreu no hospital.

A delegada Marianne Cristine de Souza, titular da delegacia do município, explicou que o caso foi registrado como morte a esclarecer, que exames necroscópicos foram feitos e agora familiares da menina serão ouvidos para esclarecer como o ataque aconteceu e quem estava na casa no momento.

“Vamos investigar de alguma forma houve essa omissão', contou. Segundo a delegada, informações iniciais são de que depois do ataque, o animal foi levado pela família para uma propriedade rural, isso para que a mãe da menina conseguisse voltar para casa.

Parente da mãe da criança, que preferiu não se identificar, contou à reportagem que a família tinha o cachorro há muito tempo, que sempre foi dócil e estava acostumado com a bebê. Segundo a mulher, a tia tem outro filho, de 18 anos, mas sonhava em ser mãe de uma menina.

Conforme a delegada, a morte da criança deixou os moradores da cidade abalados. “A família é conhecida, a cidade toda está em luto'. O ataque aconteceu na noite de quarta, quando a criança estava brincando na área da casa onde o cachorro costumava ficar solto.

Ela foi mordida em várias partes do corpo e foi socorrida pela mãe até o Hospital Municipal da cidade. Segundo a unidade de saúde, a bebê deu entrada no local por volta das 20h40 em estado gravíssimo e perdendo massa encefálica. Os médicos preparavam a transferência para um hospital de Ponto Porã quando ela morreu.

O crime de omissão de cautela de animais está previsto no artigo 31 da lei das contravenções penais e o caso é investigado em segredo de justiça.

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