O idoso, de 62 anos, conhecido como “velho do ouro” foi solto ainda na quarta-feira (26) depois de pagar fiança de R$ 5 mil reais na delegacia. Horas antes, pela manhã, o idoso foi preso quando policiais que cumpriam mandado de busca e apreensão no comércio dele encontraram munições de arma de fogo no local.
Por ser natural do Rio de Janeiro, o idoso também era chamado de “Carioca”. Conforme a polícia, ele foi identificado como um dos maiores receptadores de joias de ouro furtadas da Capital e foi delatado pelos próprios ladrões, que cometiam os crimes, combinava de encontrar os autores dos furtos e roubos de joias logo após o crime, em postos de gasolina. Ele era o primeiro a ser acionado, momentos após os roubos.
O ‘velho do ouro’ já era investigado pela Derf há mais de um ano, mas foi delatado há cerca de seis meses pelos autores dos furtos e roubos durante outras operações da especializada na Capital. O valor pago por ele pelas joias era bem abaixo do mercado formal.
Conforme o delegado responsável pelo caso, há elementos suficientes de que o idoso, a esposa e a filha continuam mexendo com ouro, já que no local foram apreendidos aparelhos celulares, joias de ouro, relógios e petrechos para a prática de ourives.
No comércio dele ainda foram encontradas oito munições calibre .38, o que foi o motivo da prisão.
Durante o interrogatório na delegacia, ele confirmou que atuava informalmente como ourives e confessou ter adquirido cerca de R$ 20 mil de um dos ladrões, que já havia sido preso pela Derf. Ele era investigado em quatro inquéritos policiais.
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