Vereador dá mata-leão e agride namorada após crise de ciúmes em festa de igreja

Casal participava de evento no salão paroquial da igreja matriz de Rio Verde

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Carlos da Rocha Pontes, do PTB, foi eleito com 257 votos. (Foto: Redes Sociais)

Vereador em Rio Verde com 257 votos, Carlos da Rocha Pontes, do PTB, é investigado por bater na namorada durante crise de ciúmes na manhã de terça-feira (14). Na delegacia, a vítima contou que foi agredida porque o parlamentar se incomodou por ela ter dançado com um aluno na festa da igreja. Depois do crime, ela ainda foi seguida até o hospital e ameaçada pelo filho do suspeito.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, o casal participava do evento no salão paroquial da igreja matriz de Rio Verde. Ao dançar com o estudante, a vítima foi puxada pelo braço e agredida publicamente com um tapa no rosto.

Envergonhada, a mulher correu para o banheiro onde ficou por vários minutos chorando. Na sequência, pediu às amigas que a levassem para a casa, mas o vereador não permitiu e insistiu em levá-la. Como sabia da personalidade agressiva do autor, a professora acabou concordando em voltar com ele.

Já em casa, a vítima relatou que Pontes tentou se deitar com ela na cama, mas ela se recusou e foi se deitar na sala. Irritado, Carlos voltou a agredir a namorada, que caiu no chão depois de ser atingida com um chute. Em seguida, ela foi surpreendida com um golpe de mata-leão e usou mordidas e uma tesoura que estava perto para se defender.

Quando conseguiu se livrar, a vítima contou que correu para o quarto, onde se trancou e chamou a polícia. Ao notar que a PM seria chamada, o parlamentar fugiu do local.

Consta no boletim, registrado como lesão corporal dolosa, que a mulher apresentava marcas pelo corpo, por isso, precisou ser encaminhada ao hospital da cidade para atendimento médico.

Na unidade, antes da chegada dos militares, o filho do suspeito foi até o local onde ela era atendida e ameaçou dizendo que se a professora prejudicasse o vereador, teria a vida transformada em um inferno.

O Campo Grande News tentou falar com Pontes, mas não conseguiu contato. A reportagem segue à disposição para o recebimento de nota retorno.

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