A vida de Flavinho Sobreira é uma jornada de superação, transformação e conquistas, marcada por desafios que se transformaram em oportunidades. Desde que lesões o afastaram do mercado de trabalho em 2015, Flavinho decidiu trilhar seu próprio caminho como autônomo, enfrentando altos e baixos nas vendas de roupas.
A Virada em 2019: Mini-Lagos e Rifa:
O ano de 2019 trouxe uma virada curiosa. A vontade de criar mini-lagos de pedras despertou em Flavinho uma nova paixão. Ao concluir seu primeiro projeto, decidiu inovar: uma rifa para compartilhar sua obra. Esse passo marcou o início de uma série de trabalhos inspiradores.
Do Mini-Lago ao Santuário: Despertar da Criatividade: A construção dos mini-lagos não apenas revelou talento artístico latente, mas também despertou o desejo de desafios mais ambiciosos. Flavinho lançou-se na criação de um santuário com uma fonte, uma empreitada nunca antes tentada. Sua abordagem de aprendizado constante e determinação se destacou.
Reconhecimento Nacional e Internacional:
A visibilidade nas redes sociais catapultou o trabalho de Flavinho para além das fronteiras. Elogios vindos de mais de 15 países ecoaram sua dedicação e paixão. Uma jornada humilde começou a alcançar horizontes globais.Credibilidade na Cultura Nacional:
A obtenção da Carteira Nacional de Artesão e a participação ativa no Conselho Municipal de Cultura solidificaram a posição de Flavinho no cenário cultural. Sua história tornou-se um exemplo de fé, superação e dedicação.
Flavinho Sobreira, representando as cores de Ivinhema com seu humilde trabalho, agradece o apoio recebido. Em plataformas digitais como Facebook, Instagram, TikTok e Kwai, seu trabalho pode ser explorado (Clique Aqui). Para mais informações, contate Flavinho Sobreira pelo telefone (67) 9.9675-0576. A gratidão de Flavinho estende-se a todos que contribuíram para sua jornada de fé e superação. A história de Flavinho é uma prova viva de que a arte e a resiliência podem transformar vidas.
Confira nos slides algumas de suas obras!
Natural de Rio Brilhante, Flavinho se machucou trabalhando em 2013. "É complicado, passei a trabalhar de forma autônoma, vender roupa, pra garantir o sustento. Mas não deu muito certo”, relembra.
Um insight, no entanto, foi decisivo para seu futuro. “Até que, em 2019, me despertou a curiosidade de buscar um balde de pedregulho”, e foi aí que o “milagre aconteceu”. Com as pedras, ele começou a construir mini cascatas, grutas e capelas. Desde então, descobriu no ofício de artesão seu ganha-pão.
“Fiz um mini lago. E aí, com o incentivo dos amigos, as coisas foram progredindo. Vivo somente desse trabalho, não estou amparado em nenhum programa social”, diz Flavinho.
Alicerce fundamental com as pedras
Os amigos o ajudam a carregar os materiais e obras mais pesados, especialmente, Davi, que cedeu o espaço para ele poder fazer suas peças, em um barracão, em frente à sua casa. Após quatro anos do início de tudo, hoje ele comemora o sucesso e se emociona ao lembrar de tudo.
“Nunca tinha feito nada disso. Eu ia a uma lanchonete e via um mini lago lá, achava bonito. Criavam peixes dentro. Eu achava lindo, assim como qualquer pessoa acha. Até que um dia eu falei pra um amigo meu ‘vou tentar fazer um mini lago de pedra'”. Aí ele me levou pra buscar pedra de carro, porque sozinho eu nem consigo por conta do peso”, recorda.
Naquele dia, Flavinho buscou o balde de pedregulho, lavou as pedras e montou seu lago. Sem saber o que fazer com a peça, ele rifou. Depois, as encomendas começaram a chegar e não pararam até hoje.
“É um dom de Deus”, diz Flavinho sobre arte com as pedras
Seu trabalho já se espalhou para mais de 15 de cidades, que vão além de MS. “As pessoas vêm buscar aqui. O lugar mais longe que eu mandei, é a cidade de Juruena, em Mato Grosso. Quase 2 mil quilômetros”, relata.
“É um dom de Deus, ele que predestinou, projetou tudo isso pra vida. Eu não sabia nem misturar areia com cimento, o que usar, o que fazer. Não tenho nem explicação pra isso”, garante.
Flavinho também relata que gasta, em média, 30 dias por trabalho e não faz nenhum tipo de projeto. “A ideia vem surgindo da mente e coloco em prática. Depois que comecei a fazer esse trabalho, fiquei mais feliz”, diz ele.
Atualmente, o artesão tem publicado vídeos de suas obras no TikTok. Na plataforma, as gravações têm feito sucesso e alguns passam das 100 mil visualizações. E ele vibra com o reconhecimento. “Eu nunca tinha feito esses trabalhos, estou lutando com a força que Deus deu, pra garantir a vida de forma honesta”, finaliza Flavinho.
Com informações do Midiamax/Uol e Na Hora News
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