Ivinhema - Polícia Civil deflagra 2ª fase da "Operação Loki" e prende mulher suspeita de estelionatos contra idosos

Mulher de 31 anos, sócia da empresa de créditos e financiamentos, foi presa no Bairro Residencial Solar do Vale

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Momento da prisão. Imagens: (Divulgação/PC-MS)

A Polícia Civil, por meio da Seção de Investigações Gerais –SIG, deflagrou a 2º fase da “Operação Loki” e prendeu uma mulher de 31 anos, que era investigada pelos crimes de estelionato contra idoso, analfabetos e deficientes. Prisão ocorreu no sábado, dia 18.

No último dia 8 de maio, a Polícia Civil deflagrou uma operação policial que investigava, ao menos, quatro crimes de estelionatos contra pessoas vulneráveis no município de Ivinhema, tendo como suspeita de praticar tais crimes, uma mulher de 31 anos, sócia de uma empresa de créditos e financiamentos.

Na oportunidade, foi cumprido mandado de busca e apreensão no endereço comercial e residencial, bem como interditado provisoriamente o estabelecimento creditício.

Ocorre que logo após a operação, a suspeita foi até a residência de uma das vítimas, que se sentiu constrangida e coagida a mudar sua versão dos fatos.

Por esse motivo, visando evitar que as vítimas fossem coagidas a mudar suas versões e garantir a lisura do processo penal, a autoridade policial representou pela prisão preventiva da suspeita, que, após manifestação favorável do Ministério Público, foi deferida pelo Poder Judiciário.

De posse do mandado de prisão preventiva, após uma série de diligências, agentes da SIG efetuaram a prisão da suspeita neste sábado (18/5), no bairro Residencial Solar do Vale, em Ivinhema.

Entenda!

Estelionatária usava empresa de fachada para aplicar golpes em idosos e pessoas com deficiência

Polícia Civil deflagra 'Operação Loki', cujo alvo é instituição de crédito suspeita de aplicar golpes em idosos, analfabetos e deficientes

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Estabelecimento comercial sendo interditado.

A Polícia Civil, identificou uma mulher de 31 anos, sócia de uma empresa de créditos financeiros e empréstimo, que, em tese, estaria cometendo crimes de estelionato contra idoso, analfabetos e deficientes.

As investigações se iniciaram no final do ano de 2023, quando aportou na delegacia de polícia a primeira vítima. Com o passar dos meses, outras pessoas procuraram a delegacia de policia narrando serem vítimas da mesma empresa.

Logo se identificou um perfil das pessoas que eram vitimadas, quais sejam: pessoas idosas, analfabetas e deficientes.

Pelo que se apurou, a investigada, em tese, valendo-se de cartão e senha das vítimas, realizava empréstimos não autorizados, movimentações financeiras indevidas das contas das vítimas, sob a promessa de liberação de crédito. 

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Documentos sendo apreendidos pelo SIG.

Em uma dessas movimentações, por exemplo, a suspeita teria liberado à vítima o valor de R$ 900 reais, porém, em tese, desviou R$ 13 mil reais em empréstimo na conta da idosa. A suspeita, ainda, é investigada por se passar por filha de possíveis vítimas visando a liberação de créditos.

Diante disso, a autoridade policial representou por diversas medidas cautelares, que, após Manifestação favorável do Ministério Público, foi deferida parcialmente pelo Poder Judiciário Local.

Na quarta-feira (8/5), agentes da SIG compareceram ao local de funcionamento do referido estabelecimento de crédito para realizar busca e apreensão no imóvel. Foram apreendidos diversos aparelhos celulares e vários contratos, dentre eles alguns sem assinatura ou representante legal.

Na oportunidade, a investigada também foi intimada sobre a interdição provisória das atividades da empresa na cidade por determinação do Poder Judiciário de Ivinhema.

A investigada foi indiciada em três crimes de Estelionato e as diligências seguem, já que se estima que os números de vítimas sejam muito maiores

“Operação Loki” foi assim denominada fazendo alusão a um personagem dos cinemas que é dito como trapaceiro ardiloso, enganador.

A Polícia Civil de Ivinhema salienta a importância da participação da comunidade no combate ao crime, motivo pelo qual reforça que as denúncias anônimas poderão ser feitas por meio do “Whatsaap” da SIG (67- 99208-9491), garantindo-se o sigilo dos denunciantes.

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