Policias da PMA foram acionados pela proprietária de um sítio, de 73 anos, localizado no município de Ivinhema, a aproximadamente 22 km da cidade, no meio da manhã de sábado (22), devido a um animal silvestre da espécie Tapirus terrestirs (anta), que aparecera ferido e muito debilitado em sua propriedade.
A equipe foi ao local e a comunicante afirmou que a anta apareceu com sinais de desnutrição e ferimentos. A equipe percebeu que o animal estava desidratado e dispôs de água. A anta, uma fêmea, estava extremamente debilitada pela infecção provocada pelos ferimentos de arma de fogo.
Aparentemente, o animal teria sido vítima de pelo menos dois tiros, a pelo menos cinco a sete dias, pois as feridas já continham larvas. Os Policiais com uso de um trator e um guindaste, depois de quatro horas, colocaram o bicho na viatura e o levaram a um médico veterinário para atendimento básico e avaliação e o encaminharam urgentemente ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, em Campo Grande, onde recebe atendimento médico veterinário.
Este é o segundo caso de resgate de anta vítima de caça ilegal este ano. No dia 12 de fevereiro, outro animal da mesma espécie extremamente debilitado fora resgatado por Policiais Militares Ambiental de São Gabriel do Oeste, no município de Rio Verde de Mato Grosso - MS.
O CASO ANTERIOR
Polícia Militar Ambiental de São Gabriel do Oeste resgata de dentro de açude anta ferida e debilitada depois de baleada por vários tiros por caçadores
Policias Militares Ambientais de São Gabriel do Oeste foram acionados pelo proprietário de um lote, localizado no Assentamento São Francisco, no município de Rio Verde de Mato Grosso (MS), a aproximadamente 30 km da cidade, no meio da manhã daquele dia, devido a um animal silvestre da espécie Tapirus terrestirs (anta), que aparecera ferido e muito debilitado em sua propriedade.
A equipe da PMA foi ao local e o comunicante afirmou que a anta já havia surgido na propriedade na noite anterior, porém, havia desaparecido. Hoje pela manhã o animal reapareceu e caiu dentro de um açude, quando ele percebeu melhor os vários ferimentos no animal. A equipe, com ajuda dos assentados, capturou e retirou o animal de dentro do açude, que possui lâmina d’água de aproximadamente 70 m², e verificou que ele apresentava vários ferimentos pelo corpo compatíveis por perfurações de arma de fogo, bem como arranhões que se assemelhavam a travessia de cercas de arames farpados, possivelmente adquiridos durante a fuga dos caçadores.
A anta, um macho jovem, estava extremamente debilitada pelos ferimentos, o que demonstrava que havia sido vítima dos tiros a cerca de pelo menos sete dias, pois as feridas já estavam tomadas por larvas. A debilidade era tanta, que o animal que deveria pesar uns 150 kg, se sadio, pesava apenas cerca de 70 kg. Os Policiais encaminharam a anta urgentemente ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, onde ela recebe atendimento médico veterinário.
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