A semana de 9 a 15 de maio foi marcada pela formatura de 610 homens e mulheres que vão reforçar a segurança pública de Mato Grosso do Sul. Na segunda-feira (10) foi a vez de novos escrivães e investigadores da Polícia Civil e; na quarta-feira (12), a de soldados da Polícia Militar.
Para o governador Reinaldo Azambuja, o momento é ímpar para o Estado. “Essa é uma semana muito especial para a segurança pública de Mato Grosso do Sul. Lembro aqui que na segunda-feira [10] habilitamos ao trabalho 130 novos escrivães e 94 novos investigadores da nossa Polícia Civil em uma formatura semelhante a esta, com poucas pessoas presentes e a maioria dos formandos e suas famílias acompanhando através de live. Hoje estamos aqui para celebrar a formatura de mais 386 soldados da Polícia Militar após 1 ano e de duro treinamento especializado”, disse.
Polícia Civil
Os novos policiais civis tiveram oito meses de aulas e estágio, totalizando 1.650 horas/aula de formação, entre elas, 450 horas de aulas teóricas na Academia, com disciplinas como Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direitos Humanos, entre outras específicas da função, e 1.100 horas de estágio supervisionado nas delegacias da Capital.
Eles também fizeram atividades práticas e operacionais, como tiro e defesa pessoal. Os investigadores e escrivães fazem parte da turma de aprovados do último concurso público realizado em 2017.
Polícia Militar
Já os novos soldados foram aprovados no último concurso público, realizado em 2018. Eles ingressaram no Centro de Ensino, Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap) no dia 2 de março de 2020. Por conta da pandemia, o curso chegou a ficar paralisado por um período, mas foi readequado e teve prosseguimento com aulas na modalidade semipresencial e a adoção de medidas de biossegurança.
De acordo com o comandante do Cefap, Tenente-Coronel Marcelo dos Santos Amaral, a pandemia de Covid-19 provocou mudanças no treinamento. “Nos primeiros dias do mês de março entraram civis pelos portões do nosso berço da Polícia Militar e começou então o trabalho de instruí-los para serem capazes de exercer a atividade policial, mas tivemos a presença de um inimigo improvável e invisível: a pandemia. Tivemos que fazer uma paralisação, ainda que momentânea, dos trabalhos. Mas como qualquer trabalho, há momentos de retração da tropa. O comandante recolhe seu efetivo, direciona para um lugar seguro, traçando novos objetivos, para assim poder, com segurança, avançar”, explicou.
Foram quase 14 meses de duração e 1.793 horas de aula. A grade curricular foi abrangente, voltada a preparar o soldado para proteger o cidadão. As 48 disciplinas envolveram tanto lições de habilidades técnicas para a prática policial, quanto aquelas que dizem respeito às relações sociais, além de matérias específicas do curso de agente de fiscalização de trânsito e atividades extracurriculares como “Introdução a Libras”.
Paulo Fernandes, Subcom
Fotos: Chico Ribeiro
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