O Prefeito Municipal de Ivinhema sancionou a Lei Municipal Nº 2.242, de 12 de fevereiro de 2025, que declara o Santuário de Nossa Senhora Aparecida – a Igrejinha – como patrimônio histórico e cultural material do município. O projeto é de autoria do vereador e presidente da Câmara, Celso Miranda, o Bira (PSDB), e tem como objetivo preservar e valorizar este símbolo da história e da fé da cidade.
MEMÓRIA VIVA DE IVINHEMA
Em sua justificativa, Bira ressaltou a importância da história na construção do futuro. Segundo ele, “um povo sem história é um povo sem futuro”, e a Igrejinha representa muito mais que um simples templo: é um lugar de memórias e esperança, onde o passado e o presente se encontram.
A primeira capela foi inaugurada em 30 de agosto de 1964, fruto da iniciativa da colonizadora Someco e com arquitetura de Dr. Prestes Maia. Construída em madeira, recebeu o nome de Capela São Paulo Apóstolo e serviu como local de oração para os pioneiros da cidade. Com o crescimento populacional, a estrutura tornou-se pequena e, em 1974, foi iniciada a construção da atual igreja matriz.
Com o tempo, a Igrejinha foi sendo menos frequentada e sua estrutura ficou comprometida. No entanto, a comunidade sempre reconheceu seu valor e sua relevância histórica. Casamentos, batizados e celebrações religiosas marcaram gerações, reforçando seu papel como um patrimônio vivo da cidade.
PRESERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO
A nova lei visa garantir proteção e valorização da Igrejinha e dos saberes e práticas a ela associados, conforme estabelecido no Código de Posturas do Município. O Poder Executivo será responsável por realizar os registros necessários para oficializar seu status de patrimônio histórico e cultural.
Para o vereador Bira, a preservação da Igrejinha é uma responsabilidade coletiva: “O crescimento de uma cidade não se mede apenas pelo aumento da riqueza, mas também pela capacidade de valorizar sua história e respeitar seus pioneiros”.
Com essa lei, Ivinhema reafirma seu compromisso com suas raízes, garantindo que a Igrejinha continue sendo um espaço de fé, memória e identidade para as futuras gerações.
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